sábado, 8 de dezembro de 2012


UMAS & OUTRAS/EneirManna/Campina Verde

 Na contramão – Em contramão com a promessa (e dever) da redução da tarifa de energia elétrica, anunciada oficialmente pela presidente Dilma Rousseff, que está prevista para vigorar a partir de janeiro de 2013, a administração municipal de Campina Verde propõe aumento na tabela de percentuais, da tarifa de Contribuição de Iluminação Pública (CIP), que é cobrada mensalmente do consumidor.

Só lembrando – Antes esse tributo era chamado de Taxa de Iluminação Pública, mas desde 2003, com a aprovação da Ementa Constitucional N° 39, o nome mudou para Contribuição de Iluminação Pública (CIP), depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou ilegal a cobrança do tributo intitulado de taxa.

Só lembrando 2 – Enquanto os vereadores de oposição tiveram frustradas as buscas de informações junto ao executivo municipal na atual administração, os vereadores da bancada de situação já não tem dificuldades para votar em favor dos projetos, pois certamente conhecem todas as demandas da administração municipal já que na mensagem que acompanha o projeto de majoração da tarifa de Contribuição de Iluminação Pública, que deverá ser votado na próxima terça-feira (dia 11), não há nenhuma explicação clara e objetiva justificando o aumento.

Só lembrando 3 – Há fatos que vem ocorrendo no dia a dia que nos faz lembrar o Princípio da eficiência na administração pública, pois como leciona Hely Lopes Meireles, “o dever de eficiência é o que se impõe a todo agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. É o mais moderno princípio da função administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos para serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros”.
Ora, concluímos então, que é essencial reduzir custos, desperdícios e não apenas repassar para o povo, através de taxas/tarifas que fatalmente irão incidir sobre os custos das empresas e famílias, causando maior desemprego e endividamento dos pequenos comércios e famílias de baixa renda.

Imposição? “Se você tiver satisfeito vai ser assim, se não tiver vai ser assim também”, exatamente esta a resposta do vereador Alexandre Macedo a um questionamento do vereador João Silva, durante a última reunião na Câmara Municipal.
Tomara que fatos como este não declinem os novos vereadores eleitos de suas funções, já que três deles marcavam presença na Câmara Municipal durante a referida reunião, pois, que a expectativa da população em torno dos novos legisladores é que, pelo menos em tese, seus posicionamentos sejam pautados pelo interesse da coletividade (isto é, pela racionalidade na análise dos projetos), e não apenas em termos partidários, da disputa política.

Novela – Já foi num passado muito distante em que os administradores públicos não encaravam a graduação como fator necessário. Tratava-se apenas de privilégio. Não é de hoje em que a formação universitária é apenas um pequeno degrau que permitirá a pessoa avançar no mercado de trabalho, qualificando-se para exercer com maior eficiência suas funções já que o mundo atual é exigente com a mão-de-obra, seja ela assalariada ou liberal.
O descaso da administração municipal com o assunto tem gerado uma onda de protestos dos universitários que estudam em Uberlândia e Iturama. Ultimamente eles têm usado as redes sociais para pedir socorro, tendo em vista que a administração municipal interrompeu o repasse de verbas para o transporte universitário.  
A alegação de acordo com os alunos é que o valor destinado ao transporte já se esgotou, mas na opinião da maioria dos alunos, especialmente aqueles menos favorecidos a interrupção do repasse traz prejuízos irreparáveis, já que eles não têm condições de arcar com os 100% agora no final do ano letivo. “Não podemos ser privados desta oportunidade de buscar conhecimento e estudar na perspectiva de alcançar um espaço no mercado de trabalho, pois entendo que o transporte universitário é uma política pública que deve ser institucionalizada como conquista da sociedade já que este repasse há muito tempo deixou de ser um projeto dos prefeitos, mas sim é uma política pública prioritária. Deve ser preservado, independente do partido de quem estiver no comando da prefeitura. É um investimento no futuro da nossa juventude”, alega uma aluna que entrou em contato com a redação deste jornal pedindo ajuda para divulgar a sua indignação.

Vale a pena ver de novo? – Bastou uma pequena chuva para causar transtornos aos organizadores da tradicional Festa da Medalha Milagrosa.
Com o início das obras de rede pluvial na Rua 30, bem nas vésperas da festa, um lamaçal invadiu o local.
Através de fotos publicadas em seu perfil, um dos organizadores da festa “agradece ao Poder Público pelo auxílio à festa”, mostrando que além do lamaçal que invadiu o local, a principal rua de acesso à Igreja Matriz foi totalmente interditada.
A revolta é totalmente justificada, já que para a comunidade católica é a maior festa do município, pois trata-se da Festa da Padroeira.

Calendário atrasado – A Festa da Medalha Milagrosa faz parte do calendário oficial de eventos do município e sempre teve seu encerramento no dia 27 de Novembro.
Já a obra esta sim, não está cumprindo seu calendário oficial, pois através da foto da placa que ilustra abaixo pode conferir que dentre outras informações, o prazo para sua execução seria de 30 dias.
Em tempo – A foto da placa abaixo, de autoria desta coluna foi registrada no dia 02 de outubro de 2012.

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