Os
quatro fugitivos são acusados de tráfico, homicídio e roubo.
Eles
foram à direção das duas rodovias BR-364 e MGT-497
Quatro
detentos, com idade entre 33 e 37 anos, fugiram na madrugada desta terça-feira
(25/03) da cadeia pública de Campina Verde.
De
acordo com o Registro de Ocorrência da Polícia Militar, nesta madrugada de
terça-feira (25/03), por volta das 2 horas, o agente penitenciário ouviu
barulho de vozes no interior das celas e desconfiou de um planejamento de fuga.
Ele acionou a Polícia Militar para dar apoio e quando os militares chegaram à
cadeia, a fuga já havia ocorrido. Os policiais encontraram um túnel cavado na
cela que leva ao pátio externo, de onde pularam o muro que dá acesso à rua.
De
acordo com os dados levantados pela reportagem do Blog de Notícias Campina Verde,
os foragidos são acusados de tráfico, homicídio e roubo.
São
eles:
Adelman A. S., 37 anos, natural
de Campina Verde, aproximadamente 1,70m de altura, cor branca, gordo, olhos
claros, possui duas tatuagens na perna com nomes distintos com as iniciais L e
L, acompanhadas com desenhos de dois raios;
Fabiano da Silva Ribeiro, vulgo “Rolinha”, natural de Campina
Verde, aproximadamente 1,70m de altura, cor negra;
Antonio Carlos R. F., vulgo “Preto”, 22 anos, natural de
Ituiutaba, 1,68 de altura, gordo, cor morena, possui tatuagens no braço, costas
e barriga;
Gustavo F. S., 23 anos,
natural de Ituiutaba, aproximadamente 1,75m de altura, cor branca, magro,
tatuagem nas costas de desenho pantera, tatuagem no polegar direito de desenho
semelhante a uma cruz, olhos castanhos claros.
De
acordo com informações, os presos fugiram em direção das rodovias, MGT 497 e BR
364, sendo que até o momento os foragidos não foram localizados.
Somente
na semana passada foram duas tentativas de fuga, ocorridas na cadeia local.
Após a fuga dos presos, os militares localizaram no pátio da cadeia, um celular com chip e aproximadamente 40 gramas de maconha prensada, que possivelmente havia sido jogado por cima do muro por familiares de presos.
Participaram
da ocorrência os militares, Ten. PM Lopes, Sgt PM Zigomar, Sd PM Bruno, Sd PM
José Carlos, Sd PM André e Sd PM Gabriel, além do agente penitenciário Gilmar.
Vulnerabilidade da
Cadeia Pública – A
cadeia pública de Campina Verde tem sido motivo de grande preocupação da
população, e especialmente dos agentes penitenciários e policiais que trabalham
no local, bem como do Representante do Ministério Público, o qual conseguiu através
de medida judicial (expedida em 20/03) que o Estado faça a contratação
temporária de mais dois agentes penitenciários enquanto não realiza concurso público
ou que promova o remanejamento de agentes penitenciários lotados em outras
unidades para que atuem na cadeia de Campina Verde, além da obrigação de
efetuar a transferência de certo número de presos excedentes, ou seja, após a
comprovação do Ministério Público através de laudos da vulnerabilidade e o mau
estado de conservação do prédio, a justiça entendeu que o local comporta apenas
26 presos, sendo 22 do sexo masculino e quatro do sexo feminino, não podendo
abrigar um número superior a esse.
Porém
até esta data, o Estado não cumpriu a determinação judicial já que atualmente a
cadeia encontra-se com uma população carcerária de 37 presos após a fuga dos
detentos ocorrida nesta madrugada.
De
acordo com a decisão judicial, o descumprimento da medida pode acarretar multas
que variam de R$ 2.000 a R$ 5.000 por dia.
Vale ressaltar que a "guarda" da cadeia de Campina Verde, desde meados do ano de 2009, é feita exclusivamente por agentes penitenciários estaduais, cabendo à polícia militar somente prestar apoio a estes profissionais que atualmente estão em números demasiadamente reduzidos em Campina Verde, chegando ao absurdo de ocorrer vezes do profissional dobrar turno e trabalhar até 24 horas seguidas.
Vale ressaltar que a "guarda" da cadeia de Campina Verde, desde meados do ano de 2009, é feita exclusivamente por agentes penitenciários estaduais, cabendo à polícia militar somente prestar apoio a estes profissionais que atualmente estão em números demasiadamente reduzidos em Campina Verde, chegando ao absurdo de ocorrer vezes do profissional dobrar turno e trabalhar até 24 horas seguidas.
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