UMAS & OUTRAS/Eneir Manna/Campina Verde
Caos – As fotos abaixo mostram uma ameaça à saúde pública, causado
justamente por quem deveria cuidar dela.
É uma área que fica a três
quilômetros do centro da cidade que era destinado a entulhos de material de
construção e de podas de arvores e hoje se transformou num cenário catastrófico
de agressão ao meio ambiente e a saúde publica.
No local se depara com uma
grande quantidade de lixos domésticos misturados a lixos hospitalares, tais
como, seringas, agulhas, que estão sendo queimados a céu aberto.
Informação - Segundo um catador de lixo que pediu para não ser
identificado, o incinerador onde era queimado o lixo Hospitalar foi derrubado e
não construiu outro. “O lixo Hospitalar é queimado ao céu aberto todas as vezes
que fazem coleta”, disse.
Piorou – O desrespeito escancarado ao meio ambiente e a ameaça à
saúde pública não é nova no município. Em meados de 2006, o fato gerou uma ação
de autoria do Ministério Público. Na ocasião foi solicitada que o município
elaborasse projeto de implantação de um aterro sanitário e que fizesse uso de
uma nova área de deposição de resíduos sólidos em condições mínimas de
segurança à saúde e ao meio ambiente até a elaboração do aterro sanitário. Foi
então assinado junto ao judiciário um TAC (Temo de Ajuste de Conduta) onde o
município se comprometeu a cercar o espaço com cerca viva e ainda com uma
porteira de cadeado, além de disponibilizar um funcionário para orientar a
distribuição dentro do espaço e coibir a entrada de lixo doméstico e a retirada
de terra dos aterros. Havia também um incinerador para queimar o lixo
hospitalar e de tempo em tempo fazia-se limpeza no local.
Esquecimento – O tempo passou e hoje já não existe cerca ou
qualquer obstáculo que impeça a entrada de animais, catadores de lixo, etc,, os
quais circulam no local sem nenhuma vigilância.
Presenciamos um veículo
“trator” da prefeitura que descarregava no local o lixo recolhido no Pronto
Atendimento Municipal, Hospital, Clínicas, consultórios e Supermercados tudo
junto. Além disso, sem nenhuma segurança aos funcionários que fazem a coleta;
sem roupas próprias para desempenhar a função, luvas e mascaras em péssimas
condições.
Tapa-buracos – A Avenida Minas Gerais acaba de receber asfalto
novo. É verdade. Curiosamente, ouvi dias atrás uma entrevista do prefeito em
emissora de rádio local contar à população que não sabia que a referida avenida
tinha um escoamento tão grande de água, quando questionado sobre as reiteradas
construções de rotatória. Fiquei realmente com a consciência pesada de não ter
publicado as fotos que ilustram abaixo já que são do ano de 2010, onde a
avenida está totalmente coberta pela água da chuva. Em qualquer chuva que
ocorre a correnteza é tão grande que desce levando tudo que encontra pela
frente, bicicletas, motocicletas, entulhos, etc...
Tapar o sol – A Avenida Minas Gerais não
tem boca de lobo e a chuva desce com toda força. Haja recapeamento e rotatória para aguentar
tamanha enchente.
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