quinta-feira, 29 de março de 2012


Campina Verde - Câmara Municipal
         Servidores públicos receberão 7% de aumento salarial

Na edição do Jornal “Notícias da Região” do dia 15 de março, foi publicada uma matéria referente à reunião da Câmara Municipal realizada no dia 06 de março, onde os vereadores João Silva Filho, João Batista Barbosa, Olívia Maria Nahass Franco de Sousa e Wagner Borges Faria, apresentaram indicação ao Prefeito Municipal, para que fosse concedido a recomposição monetária e reajuste dos empregados e servidores públicos.  
Já na última reunião ordinária, ocorrida no dia 20 p.p. foi encaminhado Projetos de lei que alteram as tabelas salariais dos servidores públicos do Município, para aprovação na Câmara Municipal. Para os servidores públicos ativos, inativos e pensionistas o reajuste no valor de 7%, será aplicado aos servidores no mês da publicação da referida lei. Já os ganhos dos professores sobem 22,22% de acordo com o piso da categoria para a jornada de 40 horas semanais.
De acordo com o Projeto de Lei do Executivo, que trata do aumento de salários dos servidores públicos ativos, inativos e pensionistas, esse acréscimo é o percentual de 7%, referentes à inflação dos meses de março de 2011 a fevereiro de 2012, apuradas pelo INPC (Índice de Preços do Consumidor), uma vez que o município não tem correção própria.
Sobre a apresentação dos projetos, a vereadora Olivia Nahass ressaltou que seria importante que os funcionários tivessem participado da elaboração do projeto, pois assim tornam-se parte integrante da gestão e passam a se sentir estimulados a prosseguir em suas funções. “Temos que agradecer ao executivo por atender de forma parcial a nossa indicação, mas devemos salientar que a nossa intenção era de que o reajuste fosse maior uma vez que o percentual de aumento do salário mínimo nacional para 2012 foi de mais de 14%: o dobro do oferecido pelo Município, além disso, lamentamos também o fato de que o aumento não será retroativo, irá vigorar apenas, após a publicação da lei”.
Ela salientou também que além dos Projetos apresentados, esperava que o município enviasse projeto visando à correção do valor do vale-alimentação, o que não ocorreu. “Era nossa expectativa que o município também enviasse o Projeto de Lei visando efetivar o aumento no valor do vale-alimentação que teve sua última correção em julho de 2007, mas infelizmente isso não ocorreu, por isso que acho que teria sido importante a participação dos servidores na elaboração dos projetos, através do Sindicato da categoria para reforçar a nossa reivindicação”, salientou ela ao Jornal “Notícias da Região”.
Após as discussões de praxe, os projetos apresentados receberam aprovação unânime dos vereadores.
De acordo com as mensagens dos projetos do executivo, a recomposição monetária aos servidores públicos e o aumento no vencimento da carreira do magistério, significarão um incremento R$59.259,84 nas despesas com pessoal, o que, ainda de acordo com a mensagem, deverá ser compensado pela redução de gastos ou acréscimos de receitas, a fim de manter no equilíbrio das contas, inclusive com corte de outras despesas com pessoal.

O clima esquentou na última sessão Ordinária da Câmara Municipal e o resultado foi mais uma cena de baixaria, que há tempos não se repetia na Casa.

A coisa anda tão feia, que vereador chegou a cobrar postura e comportamento da presidente da Câmara de Campina Verde.
A discussão ficou acalorada quando foi apresentado Projeto de origem do Legislativo, alterando dispositivo de Lei e a vereadora Olívia Nahass indagou da Presidente sobre valor correspondente aos símbolos que estavam sendo alterados, ou seja, correspondente a salário de funcionário da Câmara Municipal. Foi quando a presidente do Legislativo pediu um momento para verificar, justificando que não tinha o conhecimento exato, mas respondendo que “até os ciscos do distrito de Honorópolis já sabia daquele valor”. A resposta da presidente causou a indignação de alguns vereadores justamente pela “infelicidade” no uso do termo “cisco”, já que não há necessidade de consulta a dicionário para saber que o termo usado pela presidente se refere a “detrito, lixo, poeira, etc”.
Aliás, essa história de usar palavras chulas em plenário está se tornando comum, mas desde que não seja dirigida a ninguém, pois caso contrário, abre um precedendo complicado. Afinal, palavreado chulo é chulo em qualquer situação e quem acompanha as sessões, não merece, não é? 

Nenhum comentário:

Postar um comentário