Espaço Rural - O nelore na pecuária
brasileira e na vida de Udelson Nunes Franco
Udelson Franco,
um personagem real, quase 50 décadas de dedicação e conquistas com o gado
nelore - Desde 1966, décadas de dedicação a nelore padrão e mocho
A importância da raça nelore
para a pecuária brasileira é conhecida de todos. Hoje, 80% do rebanho nacional,
que é de 209 milhões de cabeças, segundo o IBGE, são de animais nelores ou
anelorados. A raça que chegou ao país em 1868, e depois em várias outras importações,
é a principal responsável pelo fornecimento de carne para o mercado interno e
externo. As últimas e consideradas as mais importantes importações de nelore,
chamado lá na Índia de ongole, aconteceram na década de 60, justamente quando
começava um criatório especial.
No município de Campina Verde
destacamos um nelorista que é puro entusiasmo. Udelson Nunes Franco assumiu a
criação de gado da fazenda Angico, neste município em 1966, logo depois que
Torres Homen, Rubico de Carvalho e outros companheiros trouxeram da Índia
animais que mudariam a cara e a cor do rebanho do país.
Sem vaidade, mas consciente da
contribuição já dada à pecuária nacional, Dr. Udelson contabiliza mais de 20
mil bezerros nelore P.O., nascidos na fazenda Angico que foram espalhados pelo
país em forma de tourinhos melhoradores.
Aos 75 anos, Udelson Nunes
Franco cria nelore padrão e mocho e garante que o combustível para a vida é o
entusiasmo. "Com 75 anos sei que estou na decadência, mas, não posso
perder a ambição de querer ser melhor a cada dia e é assim que vivo e
trabalho", destaca ele.
O branco do nelore
contrasta com o verde das pastagens do nosso Brasil.
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