sexta-feira, 16 de março de 2012


Espaço RuralO nelore na pecuária brasileira e na vida de Udelson Nunes Franco
Udelson Franco, um personagem real, quase 50 décadas de dedicação e conquistas com o gado nelore - Desde 1966, décadas de dedicação a nelore padrão e mocho

A importância da raça nelore para a pecuária brasileira é conhecida de todos. Hoje, 80% do rebanho nacional, que é de 209 milhões de cabeças, segundo o IBGE, são de animais nelores ou anelorados. A raça que chegou ao país em 1868, e depois em várias outras importações, é a principal responsável pelo fornecimento de carne para o mercado interno e externo. As últimas e consideradas as mais importantes importações de nelore, chamado lá na Índia de ongole, aconteceram na década de 60, justamente quando começava um criatório especial.
No município de Campina Verde destacamos um nelorista que é puro entusiasmo. Udelson Nunes Franco assumiu a criação de gado da fazenda Angico, neste município em 1966, logo depois que Torres Homen, Rubico de Carvalho e outros companheiros trouxeram da Índia animais que mudariam a cara e a cor do rebanho do país.
Sem vaidade, mas consciente da contribuição já dada à pecuária nacional, Dr. Udelson contabiliza mais de 20 mil bezerros nelore P.O., nascidos na fazenda Angico que foram espalhados pelo país em forma de tourinhos melhoradores.
Aos 75 anos, Udelson Nunes Franco cria nelore padrão e mocho e garante que o combustível para a vida é o entusiasmo. "Com 75 anos sei que estou na decadência, mas, não posso perder a ambição de querer ser melhor a cada dia e é assim que vivo e trabalho", destaca ele.
 
O branco do nelore contrasta com o verde das pastagens do nosso Brasil.
 Fonte: RuralBR



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