terça-feira, 19 de abril de 2011

CHARLES CHAPLIN - 122 anos - Um homem e muitas lições de vida


O site de busca “Google” lembrou o aniversário de Charles Chaplin fazendo uma  homenagem, quando substituiu sua logomarca tradicional, por um vídeo-paródia,  na sua home page.
A idéia foi recriar toda a magia do cinema mudo que consagrou Chaplin.
Charles Chaplin nasceu na Inglaterra em 16 de abril de 1889. Em 1910, ainda atuando em pequenas casas de espetáculo, foi convidado a ir para o Estados Unidos atuar em alguns filmes, numa época em que o cinema ainda se descobria e era descoberto pelo público. Migrou para o outro lado do atlântico, onde algum tempo depois começou a dirigir, escrever e atuar em todos os seus filmes, e como recompensa se tornou um dos maiores nomes do cinema.
Ainda numa época em que o som no cinema não tinha sido inventado, Chaplin fez uma série de filmes mudos que se tornariam o seu principal legado para a história do cinema, como “O Garoto”(1921), “Em Busca do Ouro” (1925), “Luzes da Cidade” (1931) e “Tempos Modernos” (1936). Foi também nesses filmes que ele criou e consolidou  o personagem de Carlitos, o vagabundo inocente e de coração de ouro. É justamente esse período e esse personagem que foram homenageados pelo curta do Google.
Com a popularização do som no cinema a partir do fim dos anos 30, Chaplin faria menos filmes. Mas ainda assim o ator/diretor realizou uma das suas principais obras, “O Grande Ditador” (1940), uma comédia realizado em meio à Segunda Guerra Mundial na qual interpreta dois personagens: Hynkel, o ditador do país fictício da Tomania (em clara referência a Adolph Hitler) e um barbeiro judeu.
Charles Chaplin faleceu no dia 25 de dezembro de 1977, aos 88 anos de idade.
Impossível enumerar a importância desse artista ao cinema pelo trabalho que ele produziu durante toda vida e, ao mesmo tempo, ser lembrado como um homem passifista que fazia questão de se posicionar diante do caos humanitário promovido pelo nazismo e a 2ª Guerra Mundial.
Uma de suas frases mais famosas repercute esse triste episódio da história da humanidade: "Se matamos uma pessoa somos assassinos. Se matamos milhões de homens, celebram-nos como heróis". Ainda, neste mesmo contexto, Chaplin disse: "A humanidade não se divide em heróis e tiranos. As suas paixões, boas e más, foram-lhe dadas pela sociedade, não pela natureza".


"Ei! Sorria...mas não se esconda atrás desse sorriso. Mostre aquilo que você é, sem medo. Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu. Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa". (Charlie Chaplin: 1889-1977)


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