Necessidade de resgatar
as rodovias que cortam o município – Calamidade Pública
Na edição anterior do Jornal Notícias da Região falamos sobre
as estradas danificadas do País. Infelizmente é notória a péssima qualidade das
rodovias brasileiras e ficamos procurando respostas determinantes que levam a
essa situação. Percebemos que não há interesses em verificar a qualidade com que
as obras são executadas e então, posteriormente, deparamos com as péssimas condições
das rodovias prontas, em virtude da ocorrência de problemas, como a falta de
qualidade do serviço e a falta de conservação preventiva e rotineira, que interferem
negativamente no desgaste das rodovias.
Por isso, que apontamos que as
causas principais para a calamidade das estradas são atribuídas ao poder
público, que não faz corretamente a sua parte para oferecer aos usuários uma
obra de qualidade condigna com o recurso gasto. Raramente ou quase nunca vemos resultados
concretos de auditoria em obras realizadas, obras, em sua maioria que são
concretizadas as pressas para atender interesse temporário e imediato dos
governantes, mas que em curto espaço de tempo, nos mostram o desperdício do
dinheiro público.
Um dos exemplos
escancarados em nossa região é a Rodovia BR 364 no trecho que liga Campina
Verde ao KM 80 na BR 153, a qual apresenta diversos pontos críticos com muitos
buracos na pista. Em trechos da rodovia o asfalto sumiu, em outros, as crateras
aumentam disparadamente da noite para o dia, sem nenhuma assistência por parte
do DNIT, sem manutenção, sem operação tapa buracos. Haja pneus, molas,
amortecedores e terminais de rodas. É um estrago generalizado, não contando com
o atraso para os usuários, que gera um desconforto muito grande, além dos veículos
que tem fazer grandes manobras causando perigo iminente no transito.
Em todas as esferas de
governo, seja no âmbito federal, estadual ou municipal as publicidades são
explicitas através dos meios de comunicação, ao iniciar, realizar e concluir
obras. O que todos esquecem é de dar publicidade sobre a qualidade da mesma.
Vangloriam o feito, esgotando todos os recursos de marketing existentes. Falta,
portanto, aos contribuintes, informações necessárias, verdadeiras e
imprescindíveis e estes por seu lado, movidos pela necessidade daquela obra, participam
também da festança de publicidade, esquecendo-se de acordar para a ressaca
permanente que não tarda a chegar.
Em recente solenidade de
inauguração na cidade de Fronteira, tivemos a oportunidade, juntamente com o
radialista Valter Galdino, de conversar com o deputado estadual José de Freitas
Maia “Zé Maia” sobre a situação de nossas rodovias.
Em relação a BR 364, trecho
que liga Campina Verde ao KM 80 na BR 153, ele informou que já encaminhou
documentos ao DNIT, indagando sobre a situação da estrada bem como realizou
contatos com o chefe do DER, órgão estadual, para que o mesmo pudesse intermediar
uma solução para o problema. Sinalizou ainda que realizou ações no sentido de
acionar o Ministério Público para tratar da questão junto ao governo federal.
Já sobre a Rodovia MGT 497, o
deputado informou que o governo de Minas publicou o Edital de Licitação para realizar
um pacote de obras em rodovias estaduais no valor de 135 milhões e a MGT 497
está incluída neste Edital.
“O Edital foi publicado no mês
de dezembro de 2011 e agora no dia 09 de fevereiro está marcada para ocorrer à
visita técnica das empresas que estão participando da licitação. É nossa
expectativa de que até o final de fevereiro o processo de licitação esteja
concluído e a partir do mês de março o governador dará a ordem de serviço para
o inicio da recuperação da MGT 497, ligando Campina Verde a Prata, Campina
Verde a Iturama e as demais rodovias da nossa região”, informou ele.
Nem terminou a rodovia e já acabou..Isso é para nós...
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