sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Necessidade de resgatar as rodovias que cortam o município – Calamidade Pública
Na edição anterior do Jornal Notícias da Região falamos sobre as estradas danificadas do País. Infelizmente é notória a péssima qualidade das rodovias brasileiras e ficamos procurando respostas determinantes que levam a essa situação. Percebemos que não há interesses em verificar a qualidade com que as obras são executadas e então, posteriormente, deparamos com as péssimas condições das rodovias prontas, em virtude da ocorrência de problemas, como a falta de qualidade do serviço e a falta de conservação preventiva e rotineira, que interferem negativamente no desgaste das rodovias.
Por isso, que apontamos que as causas principais para a calamidade das estradas são atribuídas ao poder público, que não faz corretamente a sua parte para oferecer aos usuários uma obra de qualidade condigna com o recurso gasto. Raramente ou quase nunca vemos resultados concretos de auditoria em obras realizadas, obras, em sua maioria que são concretizadas as pressas para atender interesse temporário e imediato dos governantes, mas que em curto espaço de tempo, nos mostram o desperdício do dinheiro público.
 
Um dos exemplos escancarados em nossa região é a Rodovia BR 364 no trecho que liga Campina Verde ao KM 80 na BR 153, a qual apresenta diversos pontos críticos com muitos buracos na pista. Em trechos da rodovia o asfalto sumiu, em outros, as crateras aumentam disparadamente da noite para o dia, sem nenhuma assistência por parte do DNIT, sem manutenção, sem operação tapa buracos. Haja pneus, molas, amortecedores e terminais de rodas. É um estrago generalizado, não contando com o atraso para os usuários, que gera um desconforto muito grande, além dos veículos que tem fazer grandes manobras causando perigo iminente no transito.  
Em todas as esferas de governo, seja no âmbito federal, estadual ou municipal as publicidades são explicitas através dos meios de comunicação, ao iniciar, realizar e concluir obras. O que todos esquecem é de dar publicidade sobre a qualidade da mesma. Vangloriam o feito, esgotando todos os recursos de marketing existentes. Falta, portanto, aos contribuintes, informações necessárias, verdadeiras e imprescindíveis e estes por seu lado, movidos pela necessidade daquela obra, participam também da festança de publicidade, esquecendo-se de acordar para a ressaca permanente que não tarda a chegar.
Em recente solenidade de inauguração na cidade de Fronteira, tivemos a oportunidade, juntamente com o radialista Valter Galdino, de conversar com o deputado estadual José de Freitas Maia “Zé Maia” sobre a situação de nossas rodovias.
Em relação a BR 364, trecho que liga Campina Verde ao KM 80 na BR 153, ele informou que já encaminhou documentos ao DNIT, indagando sobre a situação da estrada bem como realizou contatos com o chefe do DER, órgão estadual, para que o mesmo pudesse intermediar uma solução para o problema. Sinalizou ainda que realizou ações no sentido de acionar o Ministério Público para tratar da questão junto ao governo federal.
Já sobre a Rodovia MGT 497, o deputado informou que o governo de Minas publicou o Edital de Licitação para realizar um pacote de obras em rodovias estaduais no valor de 135 milhões e a MGT 497 está incluída neste Edital.
“O Edital foi publicado no mês de dezembro de 2011 e agora no dia 09 de fevereiro está marcada para ocorrer à visita técnica das empresas que estão participando da licitação. É nossa expectativa de que até o final de fevereiro o processo de licitação esteja concluído e a partir do mês de março o governador dará a ordem de serviço para o inicio da recuperação da MGT 497, ligando Campina Verde a Prata, Campina Verde a Iturama e as demais rodovias da nossa região”, informou ele. 
Fotos: Eneir Manna/Johnny Peter

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