quinta-feira, 29 de março de 2012


Lixão vira ameaça para 278 prefeitos
Prefeitos têm desafio de providenciar aterros sanitários que atendam normas
 
Quando o assunto é lixo, quase um terço das prefeituras mineiras tem a tarefa de cumprir em pouco mais de dois anos o que não fizeram em décadas. Vence no início de agosto de 2014 o prazo dado às cidades brasileiras pela Lei 12.305, para a eliminação completa dos lixões e a construção de aterros sanitários. Os prefeitos de 278 municípios mineiros que ainda não tomaram providências estão com a corda no pescoço. Para se salvar, terão de se agarrar com unhas e dentes aos consórcios intermunicipais, última chance dada pelos governos estadual e federal. Em Minas, 50 deles estão em andamento para atender 469 municípios, mas as diferenças sociais e políticas entre as localidades podem ser um entrave na mesa de negociações.
A maior parte desses consórcios está nas regiões Centro-Oeste, Vale do Rio Doce, Sul e Central. A decisão é simples: o interessado tem recurso garantido das esferas estadual e federal. Quem não quiser optar pelo modelo terá de caminhar com as próprias pernas. A proposta, coordenada em Minas pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru), está em curso desde 2007. Atualmente, 11 consórcios estão formatados, seis dos quais já funcionam, nas cidades-polo de Itajubá (Sul do estado), Frutal (Triângulo Mineiro), Cristiano Otoni e João Monlevade (Região Central), Betim (Região Metropolitana de Belo Horizonte) e Janaúba (Norte de Minas).
Todo o recurso é proveniente do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) dos Resíduos Sólidos, que ano passado liberou R$ 7 milhões para a elaboração de projetos de empreendimentos para tratamento e destinação de resíduos sólidos. A estrutura deverá ter aterro sanitário, aterro de resíduos da construção civil, unidade de triagem, galpão de triagem, estação de transbordo de resíduos domiciliares e ponto de entrega voluntária de recicláveis. Mas esses pontos não precisam ser instalados no mesmo espaço ou na mesma cidade.
Um município será eleito para receber o aterro e o rejeito produzido pela população de todo o grupo. A ideia de associar cidades é tornar o empreendimento economicamente interessante para a iniciativa privada, que teria uma produção de resíduos em larga escala. Mas o promotor Luciano Badini, coordenador do Centro de Apoio Operacional da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, alerta para o fato de que a iniciativa já nasce com desafios. “Há municípios onde a produção é basicamente de lixo orgânico, justamente aquele de que não se pode ter aproveitamento econômico, caso do Norte, Jequitinhonha e Noroeste de Minas. Será que as empresas terão interesse nessas regiões cujo lixo é tão pobre?”, questiona.
Badini chama a atenção ainda para as particularidades de cada cidade: “A lei nacional recomenda os consórcios e, se houvesse um em cada região funcionando bem, seria o melhor dos mundos. Mas há uma série de dificuldades que não são ambientais, mas locais e paroquiais, que dificultam o acerto entre os municípios”.
Mas, como o tempo em que se arrasta o problema já mostrou que o bom senso não faz parte da agenda política ambiental, o incentivo financeiro é o grande estímulo para muitos prefeitos aceitarem a construção dos aterros. Os municípios que participarem dos consórcios terão um acréscimo de 10% na cota do ICMS ecológico. Já aqueles que se dispuser a receber os resíduos sólidos receberão parcela com incremento de 30%.

MUDANÇA - Mais que atraídos pelo incentivo financeiro, os prefeitos estão se mobilizando pelo medo das ações criminais e do fantasma da inelegibilidade. A ameaça é resultado de mudança na estratégia que o MP manteve há até três anos, quando entrava com ações civis públicas contra o município e até conseguia decisões favoráveis, mas sem resultado. “Percebemos que as cidades eram punidas duplamente. Primeiro, por não ter o tratamento adequado de resíduos e, segundo, porque os prefeitos não executavam as obras e as multas diárias aplicadas pela Justiça se tornavam volumosas, pois não eram quitadas”, conta o promotor Luciano Badini. Por isso, as ações passaram a ser pessoais, ou seja, a novidade desse ultimato é que o governo acionou o Ministério Público (MP) para enquadrar pessoalmente gestores municipais que não resolverem o problema. Os prefeitos podem agora responder por crime de poluição, segundo a Lei de Crimes Ambientais, e por improbidade administrativa ambiental. “Já está havendo uma mudança de postura”, adianta Badini.
COLAPSO - Em 2001, mais de 800 cidades mineiras não davam destino correto aos detritos. A meta do programa Minas sem lixões era que, até o fim de 2011, o número caísse para 172, com 80% do estado livre da sujeira. Mas os prefeitos não cumpriram o dever de casa. De acordo com a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), vinculada à Semad, importantes municípios, como Montes Claros (Norte de Minas), Governador Valadares (Leste) e Divinópolis (Centro-Oeste), que juntos têm população de quase 1 milhão de habitantes, estão entre os exemplos dessa realidade. Todas respondem a ações do MP.
“Não é mais possível suportar essa situação. Estamos tentando resolver desde 2001 e o estado já fez tudo o que podia. Falta vontade política e pressão popular. Vários municípios com mais de 20 mil habitantes deveriam ter dado uma solução até setembro de 2010. Muitos deles já foram multados”, afirma o gerente de Resíduos Sólidos Urbanos da Feam, Francisco da Fonseca. Pelas regras do programa Minas sem lixões, as cidades poderiam implantar aterros controlados de forma paliativa e, posteriormente, a estrutura correta.
Mas é fácil constatar que muitos ainda são lixões mal disfarçados. Prova disso é a lista da Feam, fechada em 15 de dezembro do ano passado, por técnicos que fazem a fiscalização in loco. “Alguns adotam o aterro controlado, mas não fazem a gestão correta e há um retrocesso. Outros não tomam cuidados essenciais e, por isso, a classificação não muda”, alerta Fonseca. Para pôr fim à novela, a aposta é mudar a forma de cobrar providências: há até três anos, o MP entrava com ações contra o município, ganhava, mas sem resultado. Agora, as ações são dirigidas à pessoa do prefeito.
 Campina Verde é uma das cidades no alvo do Ministério Público

Municípios com lixões até 15 dez 2011: Abaeté, Açucena, Águas Formosas, Águas Vermelhas, Aiuruoca, Albertina, Além Paraíba, Almenara, Alpercata, Alto Caparaó, Alto Jequitibá, Alto Rio Doce, Alvarenga, Amparo da Serra, Angelândia, Arantina, Araújos, Arcos, Areado, Aricanduva, Ataléia, Augusto de Lima, Barão do Monte Alto, Barra Longa, Belmiro Braga, Berizal, Bertópolis, Boa Esperança, Bocaina de Minas, Bocaiúva, Bom Despacho, Bom Jesus do Galho, Bom Repouso, Bonfim, Bonito de Minas, Botelhos, Botumirim, Brasília de Minas, Bueno Brandão, Buenópolis, Cachoeira de Pajeú, Caldas, Cambuquira, Campanário, Campanha, Campina Verde, Campo Azul, Campo do Meio, Campo Florido, Campos Gerais, Caparaó, Capelinha, Capetinga, Capitão Enéias, Caraí, Carangola, Carmo de Minas, Carvalhópolis, Carvalhos, Cássia, Cataguases, Catuji, Caxambu, Chácara, Chapada do Norte, Chiador, Cipotânea, Claro dos Poções, Conceição de Ipanema, Conceição do Rio Verde, Cônego Marinho, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Coqueiral, Coração de Jesus, Cordisburgo, Corinto, Coroaci, Couto de Magalhães de Minas, Crisólita, Cruzeiro da Fortaleza, Cruzília, Curvelo, Desterro de Entre-Rios, Divinópolis, Dom Cavati, Dores de Campos, Douradoquara, Engenheiro Navarro, Entre-Folhas, Esmeraldas, Espinosa, Estiva, Estrela do Sul, Estrela-dAlva, Fortuna de Minas, Francisco Badaró, Francisco Dumont, Francisco Sá, Franciscópolis, Frei Gaspar, Frei Inocêncio, Fronteira, Fronteira dos Vales, Galiléia, Governador Valadares, Guaraciama, Guaranésia, Guaxupé, Heliodora, Icaraí de Minas, Ijaci, Inconfidentes, Inhaúma, Ipaba, Ipiaçu, Ipuiúna, Itabira, Itabirinha, Itaguara, Itaipé, Itamarandiba, Itamarati de Minas, Itanhomi, Itaobim, Itapecerica, Itaverava, Jacinto, Jacutinga, Jaíba, Jampruca, Januária, Jequitaí, Jequitinhonha, Jesuânia, Joaíma, Juramento, Lagoa dos Patos, Lajinha, Lambari, Lassance, Lavras, Leopoldina, Lontra, Luislândia, Machacalis, Mamonas, Manga, Manhuaçu, Maravilhas, Martins Soares, Matias Barbosa, Matipó, Medina, Mercês, Mesquita, Mirabela, Miravânia, Montalvânia, Monte Azul, Monte Belo, Monte Formoso, Monte Sião, Montes Claros, Morada Nova de Minas, Muriaé, Mutum, Natalândia, Natércia, Nepomuceno, Nova Módica, Nova Serrana, Novo Cruzeiro, Olímpio Noronha, Ouro Branco, Ouro Fino, Ouro Verde de Minas, Padre Carvalho, Padre Paraíso, Palmópolis, Paraisópolis, Passa-Tempo, Patis, Patrocínio, Paula Cândido, Paulistas, Pavão, Peçanha, Pedra Azul, Pedra do Anta, Pedra do Indaiá, Pedras de Maria da Cruz, Perdões, Pescador, Piedade do Rio Grande, Pintópolis, Pitangui, Planura, Pompéu, Ponte Nova, Ponto Chique, Porteirinha, Porto Firme, Pouso Alto, Pratinha, Presidente Bernardes, Recreio, Reduto, Riacho dos Machados, Ribeirão Vermelho, Rio Pardo de Minas, Rochedo de Minas, Romaria, Rubim, Sacramento, Salto da Divisa, Santa Bárbara do Leste, Santa Cruz de Minas, Santa Cruz de Salinas, Santa Helena de Minas, Santa Juliana, Santa Rita de Caldas, Santa Rita de Jacutinga, Santana da Vargem, Santana de Pirapama, Santana do Manhuaçu, Santo Antônio do Aventureiro, Santo Antônio do Jacinto, Santo Antônio do Monte, Santo Antônio do Rio Abaixo, Santo Hipólito, São Francisco de Sales, São Geraldo do Baixo, São Gonçalo do Sapucaí, São Gotardo, São João da Mata, São João da Ponte, São João das Missões, São João Del Rei, São João do Oriente, São João do Pacuí, São João do Paraíso, São José da Varginha, São José do Mantimento, São Lourenço, São Romão, São Roque de Minas, São Sebastião da Vargem Alegre, São Sebastião do Anta, São Sebastião do Maranhão, São Sebastião do Oeste, São Sebastião do Paraíso, São Tiago, São Tomé das Letras, Sapucaí-Mirim, Sem-Peixe, Senador Amaral, Senador Cortes, Senhora do Porto, Sericita, Seritinga, Serra do Salitre, Serra dos Aimorés, Teófilo Otôni, Tiradentes, Tocos do Moji, Tombos, Tumiritinga, Tupaciguara, Turmalina, Ubaí, Ubaporanga, Unaí, Urucuia, Vargem Alegre, Varginha, Várzea da Palma, Varzelândia.
Fonte: Jornal Estado de Minas.

segunda-feira, 19 de março de 2012


Maratona pela vida foi realizada com sucesso

Em postagens anteriores publicamos uma matéria com o Tema “CORRENDO PELA VIDA”, onde o atleta da Polícia Militar de Campina Verde, Cabo Guilherme se propôs a correr uma maratona de 60 Km, em prol da garotinha Emylly Cristina, filha do Soldado PM José Carlos.
Começou uma grande movimentação entre a sociedade e os organizadores para que tudo desse certo. Logo, todos iriam participar de uma forma ou de outra.
Na elaboração da maratona ficou decidido que a quilometragem percorrida seria vendida e todo o dinheiro revertido em ajuda ao tratamento da garotinha Emylly.

Confiando no propósito da maratona, as expectativas foram superadas, tendo toda quilometragem sido vendida, arrecadando cerca de R$ 4.500,00 (Quatro Mil e Quinhentos Reais).
Com firme propósito, na madrugada do dia 17 de março, o atleta Cabo Guilherme, com apoio do atleta Luciano, amigos e familiares de Emylly, iniciou a maratona, saindo de Campina Verde com destino ao distrito de Honorópolis.
Durante todo percurso houve o apoio incondicional da Polícia Militar, sinalizando e protegendo os maratonistas.
Faltando apenas 5 Km para chegada em Honorópolis, o Soldado José Carlos, pai de Emylly juntou-se aos atletas e chegaram de mãos dadas emocionando a todos.
Fica o registro de um profundo agradecimento a todos de Campina Verde, Honorópolis e região que abraçaram essa verdadeira luta em prol da vida.
Em especial, registra-se o agradecimento ao atleta Cabo Guilherme, idealizador do evento, que a todo tempo esteve preocupado em ajudar o próximo.
Fica o registro de um profundo agradecimento a todos de Campina Verde, Honorópolis e região que abraçaram essa verdadeira luta em prol da vida.

"Melhorar o mundo é melhorar os seres humanos. A compaixão é a compreensão da igualdade de todos os seres, é o que nos dá força interior. Se só pensarmos em nós mesmos, nossa mente fica restrita. Podemos nos tornar mais felizes e, da mesma forma, comunidades, países, um mundo melhor. A medicina já constatou que quem é mais feliz tem menos problemas de saúde. Quando cultivamos a compaixão temos mais saúde." Dalai Lama
Fonte: 3ª Cia PM Ind - ITURAMA

Homens assaltam joalheria e um foge no carro da polícia em Fronteira, MG

Assaltantes foram identificados, mas ainda estão foragidos.
Polícia Civil investiga se há envolvimento deles em outros furtos na cidade.

Um homem fugiu no carro da polícia depois que ele e outros dois assaltaram uma loja de roupas em Fronteira, Triângulo Mineiro, no sábado (17). De acordo com a Polícia Militar, eles entraram na loja e renderam as funcionárias, mas uma delas, que estava no banheiro, conseguiu acionar a polícia. Quando os militares chegaram ao local, os ladrões estavam de saída, mas não conseguiram chegar até o carro que eles utilizaram para praticar o crime. Na fuga eles pularam muros de várias residências e um deles aproveitou o descuido de um agente policial que deixou a chave na ignição para fugir em um carro da Polícia Civil.
No assalto eles tentaram levar peças de roupas, dinheiro, joias de propriedade da mãe da empresária e dinheiro de clientes, mas tudo foi recuperado e o veículo utilizado para o crime foi apreendido.
De acordo com o delegado da Polícia Civil, Fabrício Oliveira Altemar, através do veículo que eles usaram no assalto foi possível identificá-los e, à princípio, todos são de Guaíra, interior de São Paulo.
Ainda de acordo com o delegado, todos os acusados continuam foragidos e a Polícia Civil investiga se há envolvimento destes assaltantes em outros furtos que aconteceram na cidade. No ultimo dia 2 de março outra boutique foi roubada e os assaltantes levaram cerca de R$ 140 mil em mercadorias. “O proximo passo é investigar os autores, pois a maioria deles têm passagens pela polícia”, explicou Altemar.
A viatura da Polícia Civil utilizada na fuga de um dos bandidos foi encontrada pela manhã de domingo (18) na cidade de Nova Granada, em São Paulo.
Fonte: G1

sábado, 17 de março de 2012


UMAS & OUTRAS/Eneir Manna/Campina Verde
CaosAs fotos abaixo mostram uma ameaça à saúde pública, causado justamente por quem deveria cuidar dela. 
É uma área que fica a três quilômetros do centro da cidade que era destinado a entulhos de material de construção e de podas de arvores e hoje se transformou num cenário catastrófico de agressão ao meio ambiente e a saúde publica.
No local se depara com uma grande quantidade de lixos domésticos misturados a lixos hospitalares, tais como, seringas, agulhas, que estão sendo queimados a céu aberto.

Informação - Segundo um catador de lixo que pediu para não ser identificado, o incinerador onde era queimado o lixo Hospitalar foi derrubado e não construiu outro. “O lixo Hospitalar é queimado ao céu aberto todas as vezes que fazem coleta”, disse.

PiorouO desrespeito escancarado ao meio ambiente e a ameaça à saúde pública não é nova no município. Em meados de 2006, o fato gerou uma ação de autoria do Ministério Público. Na ocasião foi solicitada que o município elaborasse projeto de implantação de um aterro sanitário e que fizesse uso de uma nova área de deposição de resíduos sólidos em condições mínimas de segurança à saúde e ao meio ambiente até a elaboração do aterro sanitário. Foi então assinado junto ao judiciário um TAC (Temo de Ajuste de Conduta) onde o município se comprometeu a cercar o espaço com cerca viva e ainda com uma porteira de cadeado, além de disponibilizar um funcionário para orientar a distribuição dentro do espaço e coibir a entrada de lixo doméstico e a retirada de terra dos aterros. Havia também um incinerador para queimar o lixo hospitalar e de tempo em tempo fazia-se limpeza no local. 

EsquecimentoO tempo passou e hoje já não existe cerca ou qualquer obstáculo que impeça a entrada de animais, catadores de lixo, etc,, os quais circulam no local sem nenhuma vigilância.
Presenciamos um veículo “trator” da prefeitura que descarregava no local o lixo recolhido no Pronto Atendimento Municipal, Hospital, Clínicas, consultórios e Supermercados tudo junto. Além disso, sem nenhuma segurança aos funcionários que fazem a coleta; sem roupas próprias para desempenhar a função, luvas e mascaras em péssimas condições.

Tapa-buracosA Avenida Minas Gerais acaba de receber asfalto novo. É verdade. Curiosamente, ouvi dias atrás uma entrevista do prefeito em emissora de rádio local contar à população que não sabia que a referida avenida tinha um escoamento tão grande de água, quando questionado sobre as reiteradas construções de rotatória. Fiquei realmente com a consciência pesada de não ter publicado as fotos que ilustram abaixo já que são do ano de 2010, onde a avenida está totalmente coberta pela água da chuva. Em qualquer chuva que ocorre a correnteza é tão grande que desce levando tudo que encontra pela frente, bicicletas, motocicletas, entulhos, etc...
Tapar o solA Avenida Minas Gerais não tem boca de lobo e a chuva desce com toda força. Haja recapeamento e rotatória para aguentar tamanha enchente.   

Vereadores reivindicam recomposição salarial e reajuste dos servidores públicos

Na última reunião ordinária ocorrida na Câmara Municipal, no dia 06 de março, os vereadores João Silva Filho, João Batista Barbosa, Olívia Maria Nahass Franco de Sousa e Wagner Borges Faria, apresentaram indicação ao Prefeito Municipal, para que seja concedido a recomposição monetária e reajuste dos empregados e servidores públicos ativos, inativos e pensionistas.
Os vereadores justificaram que a última recomposição monetária ocorreu em maio do ano passado. “Esta recomposição se faz necessária em face das oscilações de preços verificados no período. Uma recomposição salarial seria oportuna e ao mesmo tempo um aumento real destes mesmos salários, uma vez que o salário mínimo foi aumentado em 14%”, alegaram.
Além desta indicação em favor dos funcionários públicos municipais, os vereadores solicitaram também a correção do valor do vale-alimentação que teve sua última correção em julho de 2007.
Outra indicação apresentada pelos referidos vereadores foi sobre a regularização do transporte dos estudantes universitários do distrito de Honorópolis. “Justifica tal solicitação, uma vez que o transporte tem ocorrido de forma irregular, ou seja, não existe constância diária, prejudicando os estudantes”, alegaram.
Além das indicações acima, os vereadores João Silva Filho, João Batista Barbosa, Olívia Maria Nahass Franco de Sousa e Wagner Borges Faria, protocolaram na Câmara Municipal várias solicitações referentes a pedidos de informações ao Prefeito Municipal.
As referidas solicitações de informações são reiteração de pedidos feitos anteriormente e que ainda não tiveram nenhuma manifestação por parte do executivo.
“Estamos protocolando novamente várias solicitações de informações referentes aos atos do executivo e vamos fazer reiteradas vezes já que até agora não temos obtido respostas aos nossos pedidos. Isso demonstra o puro descaso do governo municipal em atender a comunidade, ainda assim, novas indicações e requerimentos serão levados ao Poder Executivo, pois somos diuturnamente questionados sobre a aplicação de recursos públicos e é nosso dever dar ciência aos nossos cidadãos que pagam impostos para serem devolvidos em benefícios, aplicados de forma adequada” alegaram. 

Campina Verde – Polícia Civil recebe Moção de Aplauso
De autoria do vereador João Silva Filho, a Câmara Municipal de Campina Verde aprovou, por unanimidade, moção de aplausos à Polícia Civil, considerando os excelentes serviços prestados neste município, especialmente no que diz respeito à elucidação de diversos crimes culminando com a prisão de parte dos envolvidos na explosão do Banco Credicampina e a prisão de parte dos envolvidos no furto da droga que ocorreu na cidade de Iturama.
"A Moção de Aplauso de nossa iniciativa é justamente por sabermos das inúmeras dificuldades encontradas por eles nesta delegacia, ou seja, falta de equipamentos adequados, tais como computadores, veículos e outras. Sabemos que tanto o delegado Dr. Dimer como seus agentes tem recorrido com frequência à comunidade em busca de apoio para realizar os trabalhos já que o município, apesar de ter um convênio de cooperação mútua com a polícia civil, muito pouco tem colaborado.
Já a Moção de Aplauso, acompanhada de Boas Vindas ao agente Lásaro é porque temos informações do grande empreendedorismo que este rapaz tem demonstrando desde que chegou nesta cidade. Sabemos que seu trabalho não fica restrito somente ao município de Campina Verde quando há necessidade de buscar pistas ou mesmo efetuar prisão de elementos que praticaram crimes neste município. Para este trabalho, é claro, ele tem contando também com o apoio e direcionamento do delegado Dr. Dimer e também dos demais policiais civis lotados nesta delegacia. Sabemos também que em se tratando de apoio logístico e até financeiro, a polícia civil tem recorrido à comunidade local a qual tem dado sua parcela de contribuição como é o caso do Presidente do Banco Sicoob/Credicampina, Dr. Honório e ao Presidente do Sindicato Rural, Sr. Rondon Paulo. Portanto, temos conhecimento de seu empenho incondicional para realizar de forma efetiva um bom trabalho policial neste município”, justificou o vereador.
De acordo com o Delegado Dimer de Toledo, o reconhecimento das ações desenvolvidas é gratificante para os profissionais de segurança pública e estimulam o esforço redobrado para continuidade dos trabalhos, destacando que efetivamente o sucesso do seu trabalho se deve a uma equipe de policiais que o cerca.
"Sozinho eu não posso fazer nada. Conto com o apoio e o trabalho incansável dos policiais lotados nesta delegacia que não medem esforços para o trabalho", enfatizou o titular da Delegacia de Polícia, Delegado Dimer Toledo.
 Delegado Dimer de Toledo e os policiais civis, Lucas, Raquel e Douglas recebem a Moção de Aplausos do vereador João Silva Filho.
 Os policiais civis, Lásaro e Junior que também foram contemplados com a Moção de Aplauso de autoria do vereador João Silva Filho.

sexta-feira, 16 de março de 2012


Agroverde comemora 20 anos em Campina Verde
A AGROVERDE – Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Verde foi fundada em 16 de março de 1992, por vinte e cinco produtores rurais que acreditaram na união, no cooperativismo e, acima de tudo, acreditaram neles mesmos.
Hoje a AGROVERDE é uma realidade em Campina Verde e região, gerando receita para o município e emprego para muitas famílias.
A AGROVERDE passou por muitas transformações na área administrativa, política e estrutural. Mesmo com todas as crises que o Brasil vem enfrentando no agronegócio, a AGROVERDE sobreviveu a todas, tornando-se mais firme e forte, sendo uma cooperativa de respeito e credibilidade no mercado leiteiro.
Para chegar até aqui, muitas etapas foram vencidas. A atual diretoria da AGROVERDE vem trabalhando com o objetivo de administrar com total transparência e seriedade, visando o crescimento e o bem-estar do associado e seus familiares e fortalecendo cada vez mais o espírito cooperativista, o que resulta em um crescimento sólido e sustentável.
A AGROVERDE cresceu de forma significativa nos últimos anos, aumentando consideravelmente a captação de leite e o faturamento. A Cooperativa está vivendo seu melhor momento desde a sua fundação, fazendo do momento de crise, uma oportunidade.
Graças ao trabalho sério da diretoria, dos colaboradores, do apoio dos cooperados e às boas parcerias, a AGROVERDE tem realizado vários projetos que trazem benefícios aos associados. A granelização da captação de leite, o pagamento por qualidade, a implantação da Organização do Quadro Social, a aquisição do imóvel onde se localiza a parte administrativa, departamento técnico e a exuberante loja veterinária, o projeto de Transferência de Embrião, Educampo, o certificado do Programa Alimento Seguro do SENAI e a construção da Fábrica de Ração garantem à AGROVERDE e aos cooperados a oportunidade de continuar no mercado altamente competitivo.
“Não vamos parar por aqui, com o apoio e a fidelidade dos nossos cooperados continuaremos dando passos largos e firmes para que os nossos produtores sejam sempre valorizados”, destaca a diretoria.

Espaço RuralO nelore na pecuária brasileira e na vida de Udelson Nunes Franco
Udelson Franco, um personagem real, quase 50 décadas de dedicação e conquistas com o gado nelore - Desde 1966, décadas de dedicação a nelore padrão e mocho

A importância da raça nelore para a pecuária brasileira é conhecida de todos. Hoje, 80% do rebanho nacional, que é de 209 milhões de cabeças, segundo o IBGE, são de animais nelores ou anelorados. A raça que chegou ao país em 1868, e depois em várias outras importações, é a principal responsável pelo fornecimento de carne para o mercado interno e externo. As últimas e consideradas as mais importantes importações de nelore, chamado lá na Índia de ongole, aconteceram na década de 60, justamente quando começava um criatório especial.
No município de Campina Verde destacamos um nelorista que é puro entusiasmo. Udelson Nunes Franco assumiu a criação de gado da fazenda Angico, neste município em 1966, logo depois que Torres Homen, Rubico de Carvalho e outros companheiros trouxeram da Índia animais que mudariam a cara e a cor do rebanho do país.
Sem vaidade, mas consciente da contribuição já dada à pecuária nacional, Dr. Udelson contabiliza mais de 20 mil bezerros nelore P.O., nascidos na fazenda Angico que foram espalhados pelo país em forma de tourinhos melhoradores.
Aos 75 anos, Udelson Nunes Franco cria nelore padrão e mocho e garante que o combustível para a vida é o entusiasmo. "Com 75 anos sei que estou na decadência, mas, não posso perder a ambição de querer ser melhor a cada dia e é assim que vivo e trabalho", destaca ele.
 
O branco do nelore contrasta com o verde das pastagens do nosso Brasil.
 Fonte: RuralBR