quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Júri Popular de homem que matou ex-amásia a facadas está ocorrendo hoje na cidade de Ituiutaba 
Fotos: Pontal em Foco

Está acontecendo nesta quarta-feira (16), o julgamento de Marcos Ferreira da Silva, 43 anos, réu confesso do homicídio contra Simone Marca, de 30 anos, em outubro do ano passado dentro de uma igreja na cidade de Ituiutaba. 
O julgamento começou às 8h no Fórum Desembargador Newton Ribeiro Da Luz, onde testemunhas e o réu estão sendo ouvidos pelas sete pessoas que compõe o Tribunal do Júri.

Marcos responde pelo crime de homicídio, ocorrido dentro da igreja Matriz de Ituiutaba. O autor não aceitou o fim do relacionamento e o crime aconteceu por volta de 20h20, do dia 7 de outubro, durante uma missa em que Simone estava acompanhada do novo parceiro. Ela chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos.
Marcos chegou a fugir em um carro estacionado em frente à igreja, e confessou o crime em um áudio gravado no celular e enviado a amigos pelo WhatsApp. Ele foi localizado pela Polícia Militar de Goiás, um dia depois após o crime, em uma residência na cidade de Rio Verde (GO), quando dada voz de prisão.
Por ocasião de sua prisão, Marcos Ferreira disse que precisava de tratamento psicológico e que pensava em suicidar. “Preciso de tratamento psicológico, penso em suicídio. Não tenho vergonha de falar, estou extremamente arrependido", disse o autor confesso na ocasião. Marcos Ferreira ainda destacou que foi tomado por um sentimento forte de ciúmes quando viu Simone com outro homem. Ele pegou uma faca no carro que estava dentro do carro dele e entrou na igreja para matar a vítima. "Eu estava fora de si, eu não conseguia raciocinar. O maior problema foi vê-la junto com outro cara. Até porque eu gostava dela. Ninguém tem direito de tirar a vida de ninguém, mas aconteceu, o desespero, na hora que eu entrei eu não vi nada”.
O autor que era proprietário de um portal de notícias na cidade de Ituiutaba era casado, mas tinha um relacionamento extraconjugal com a vítima e está sendo julgado hoje pelo crime de homicídio doloso, quando há intenção de matar. A pena é prevista entre 12 e 30 anos de prisão.

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