quinta-feira, 25 de outubro de 2012


Pesquisa da CNT aponta que são ruins as condições da BR-497 em MG
Pior trecho da rodovia é o que liga Uberlândia ao município de Iturama.Já na BR-365, nos quesitos de geometria e sinalização a avaliação foi ruim.

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou nesta quarta-feira (24), a 16ª pesquisa referente à situação rodoviária da malha federal pavimentada e principais rodovias estaduais. O estudo apontou que uma das rodovias em condições ruins do Brasil é BR-497, no trecho que liga Iturama, Prata e Uberlândia, no Triângulo Mineiro. No geral a estrada foi considerada ruim e no quesito geometria foi considerada péssima.
O caminhoneiro Cláudio de Oliveira aproveitou a parada em um posto de combustíveis à beira da BR-497 para amarrar a carga e, segundo ele, a preocupação maior é com os quilômetros que faltavam para finalizar a viagem. "Está bem complicado, pois tem vários lugares sem sinalização e com buracos. Está muito ruim a estrada", disse.
A mesma dificuldade é sentida por Sebastião José da Silva, caminhoneiro há mais de 30 anos. “Tem bastante coisa para melhorar. Vindo de Prata para Campina Verde, por exemplo, a quantidade de buracos é incrível, quase impossível de trafegar porque está péssimo", desabafou o motorista.
Os desafios encontrados por Cláudio e Sebastião foram levados em consideração na pesquisa da CNT, onde os pesquisadores avaliaram pavimentação, sinalização e geometria das rodovias. No estudo constou que a rodovia 497 não tem acostamento, a pista é estreita e há pouca sinalização.

BR-365
Outra importante rodovia para a região é a BR-365, que liga Uberlândia ao município de Monte Alegre de Minas. A rodovia teve uma avaliação geral regular. Porém, nos quesitos de geometria e sinalização a avaliação foi ruim, pois com o veículo a 110 km/h, velocidade máxima permitida no trecho, é possível sentir a trepidação do asfalto, o que pode ocasionar acidentes. "Você vê pela vibração e os defeitos que ficam na pista. Na chuva é perigo constante", afirmou o motorista Signei Batista.
Os dados apresentados na pesquisa devem auxiliar os governos Federal, Estadual e Municipal na elaboração de políticas públicas de manutenção das estradas. Enquanto os investimentos não chegam, os motoristas redobram os cuidados. "Tem que ter muita atenção porque a sinalização realmente é precária. Para a gente que conhece a pista já estamos acostumados, mas quem passa por aqui pela primeira vez tem que prestar bastante atenção", ponderou o caminhoneiro Adriano Polman.
Fonte: G1 Triângulo Mineiro

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