quinta-feira, 9 de abril de 2015

Campina Verde - Servidores do Judiciário estão paralisados nesta quinta

Aderindo a uma paralisação que envolve trabalhadores de todo o Estado, os servidores do Judiciário do Fórum Fradique Corrêa da Silva, em Campina Verde, também decidiram paralisar as atividades hoje. Eles protestam contra a desvalorização do serviço da categoria e para exigir melhorias na carreira, além do cumprimento de direitos assegurados e que estão sendo desrespeitados pela administração do TJMG. 
De acordo com os servidores, a greve traduz a insatisfação da categoria com inúmeras demandas que vêm sendo proteladas, sempre sob o argumento de falta de orçamento. Mas, enquanto isso, o Tribunal concede várias benesses aos magistrados, como auxílio-moradia de R$5 mil, auxílio-saúde de R$ 3 mil e auxílio-livro de até R$ 17 mil anuais, além de outros como auxílio-mudança. 
"A atual gestão não assegura, sequer, que os servidores tenham a revisão geral salarial para este ano (data-base). Outras reivindicações da categoria estão pendentes, inclusive a de que haja uma mesa permanente de negociação, já que o presidente não se reúne com os sindicatos e os interlocutores que ele nomeia para se reunirem não têm autonomia e nem poder de decisão. Os servidores não têm, assim, sequer respondidas suas reivindicações", alegam. 
Além disso, eles demonstram indignação quanto à falta de respeito com os servidores: "Referindo-se à cobrança do Sindicato de que o PJe e a majoração da jornada não poderiam ser aplicados conjuntamente, pois a força de trabalho do TJMG já está doente (lembramos que, segundo pesquisa realizada pelo próprio Tribunal em 2013, 42,38%% dos servidores estiveram em licença saúde, sendo que 41% tiveram como causa doenças por transtornos mentais, do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo) um desembargador afirmou: “Quem trabalha não tem tempo de adoecer. Esta doença da moda, a depressão, só ataca quem não trabalha” e ainda: “O que adoece as pessoas é o ócio e não o trabalho.” Estas ações trazem prejuízos e insatisfação generalizados. A nossa greve por tempo determinado visa a combater justamente essa viciosa e temerária tendência à injustiça na casa da Justiça”, afirma a presidente do SERJUSMIG, Sandra Silvestrini.
O ato é acompanhado por uma paralisação de 24h promovida pelo sindicato da categoria em todo o Estado de Minas Gerais.

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