terça-feira, 18 de outubro de 2011

 Policia Militar de Honorópolis prende homem com arma de fogo

 Material apreendido  pelos militares

No último dia 16, por volta das 10:20h, militares que faziam patrulhamento de rotina pelas ruas do Distrito de Honorópolis, perceberam a presença de uma pessoa estranha e em atitude suspeita, em um ponto de ônibus, próximo ao Auto Posto Estrela do Pontal. Durante a abordagem foi localizado na cintura do suspeito um revólver calibre 38, marca Taurus, municiado com duas munições intactas. O rapaz foi identificado como A. F. S., 30 anos, da cidade de Ituiutaba-MG.  Após a localização da arma, o autor disse aos policiais “Vocês estão prendendo uma pessoa de alta periculosidade”. Cumprindo o protocolo legal, o autor foi preso em flagrante delito e conduzido juntamente com a arma apreendida para Delegacia desta cidade.
Militares integrantes do patrulhamento: Cb PM Jefferson Cleber Carvalho Pereira, Cb PM Luis Carlos Oliveira Teixeira e Sd PM André Martins de Brito.

Com informações: Sd PM André Martins de Brito.
Campina Verde - Missa em homenagem ao Motorista – Posto Irmãos Gurita





domingo, 16 de outubro de 2011

Projeto obriga hospitais públicos a tratar dependentes químicos

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 623/11, que obriga hospitais da rede pública a prestarem atendimento especializado para dependentes de drogas e de álcool, e, a oferecer atendimento psicológico às famílias que não têm recursos para pagar clínicas particulares. Conforme o projeto, os dependentes serão cadastrados e receberão um cartão específico. Após a primeira avaliação médica, será iniciado o tratamento para desintoxicação.
Atualmente, portarias do Ministério da Saúde, de setembro de 2010, instituíram no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) os centros de Atenção Psicossocial de Álcool e Outras Drogas (Caps AD III). O estabelecimento destinado a proporcionar atenção integral e contínua a pessoas com transtornos decorrentes do uso abusivo e da dependência de álcool e outras drogas. Os centros devem funcionar durante 24 horas, inclusive nos feriados e fins de semana.
O incentivo financeiro do ministério para implantação dos Caps AD III é de R$ 150 mil. Para a adaptação dos já instalados (Caps AD II), o incentivo é de R$ 100 mil. Os incentivos são transferidos em parcela única aos respectivos fundos de saúde dos estados e municípios.
Tramitação. A proposta foi apensada ao 5857/09, que autoriza o Poder Executivo Federal, em articulação com municípios, a criar clínicas públicas para dependentes químicos de álcool e drogas. As propostas serão analisadas em caráter conclusivo pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; de Constituição e Justiça e de Cidadania.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Público prestigiou a Peça de Teatro “Tempo ...Dá um Tempo!”

O casal Amiraldo Teixeira e Joana D`arc recepcionando as pessoas que compareceram para prestigiar o espetáculo

Campina Verde - O espetáculo “Tempo...Dá Um Tempo”, que foi apresentado no Anfiteatro do Sindicato Rural, nesta cidade, através da iniciativa do casal Amiraldo Teixeira e Joana D`arc e foi aplaudido por toda comunidade que teve a oportunidade de assistir a peça.  
O espetáculo é realizado por meio do projeto “Representando com Arte – Intergeracional”, do Sesc Minas, Unidade Uberlândia, foi fundado em 1978, pelo Grupo “Os Mais Vividos”, e, através de diversas atividades, promove a saúde física, mental e social da população com mais de 55 anos.
Na platéia, destacou-se a presença da artesã e artista plástica Maria Amélia Mamede, da educadora Flora Manna, e da coordenadora da Escola Próton Luci Aparecida, além de vários membros da sociedade campinaverdense que cultiva valores louváveis como o de prestigiar bons espetáculos.
O casal recebeu o apoio da Sra. Gesvania do ‘Grupo Viva a Vida’ que nos últimos anos desenvolve um trabalho louvável com membros da melhor idade em Campina Verde.  O tema “Tempo... Dá um Tempo!” mostra que o envelhecimento pode ser saudável, pois,  faz com que  as pessoas reflitam sobre  a qualidade de vida que praticam e como lidar com o tempo nos minutos preciosos do agora, ou melhor, do presente.
O texto é uma produção coletiva com adaptações de poesias de Adélia Prado, Mario Quintana, música de Caetano Veloso, Vinicius de Morais, dentre outros. O poema de Carlos Drummond de Andrade fala do “Cortar o Tempo” e o de Fernando Pessoa sobre “O Valor das Coisas”.
São reflexões que se faz no dia-a-dia sobre o tempo e o valor que as ‘coisas’ e as pessoas possuem, uns na vida das outras. Segundo a leitura do espetáculo, que deixou o público emocionado é a intensidade dos acontecimentos em seu momento e que marca a vida e não o tempo.
Público de todas as idades prestigiou o espetáculo

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Homenagem ao Dia do Professor

Ser Mestre
 
Tarefa difícil, mas não impossível,
tarefa que pede sacrifício incrível!
Tarefa que exige abnegação,
tarefa que é feita com o coração!

Nos dias cansados, nas noites de angústia,
nas horas de fardo, de tamanha luta,
chegamos até a questionar:
Será, Deus, que vale a pena ensinar?

Mas bem lá dentro responde uma voz,
a que nos entende e fala por nós,
a voz da nossa alma, a voz do nosso eu:
- Vale sim, coragem!

Você ensinando, aprende também.
Você ensinando, faz bem a alguém,
e vai semeando nos alunos seus,
um pouco de PAZ e um tanto de Deus!
 
Autor desconhecido
CPI do Ecad levanta suspeitas de crimes cometidos por entidade responsável pela arrecadação de direitos autorais
Brasília – Os crimes de formação de cartel, desvio de função e até evasão de divisas são algumas das suspeitas que o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Escritório Central de Arrecadação de Direitos (Ecad), senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), tem levantado após cerca de três meses de trabalho. “É um sistema formado em nome de pagar os direitos autorais quando, na verdade, eles estão fraudando os direitos autorais”, disse. Ele acredita que, até o dia 28 deste mês, quando está prevista a votação do relatório da CPI, mais indícios de irregularidades ainda podem surgir. “Acho que nós ainda não abrimos a caixa de pandora. Mas estamos perto disso”, completou.
As suspeitas do senador são fundamentadas pelos depoimentos colhidos até agora nas audiências da CPI. A acusação de formação de cartel, por exemplo, foi levantada pelo secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça, Vinícius Carvalho. Em agosto, o secretário deu depoimento à comissão acusando o Ecad de adotar conduta anticompetitiva e atuar com monopólio. A entidade é formada por nove associações de autores e compositores, mas ao participar da reunião da CPI Carvalho alegou que o estatuto da instituição impõe barreiras desproporcionais à entrada de novas associações, o que caracterizaria a prática de cartel.
Já os indícios de desvio de finalidade são apontados porque o Ecad não estaria mantendo as características de instituição sem fins lucrativos. O senador Randolfe Rodrigues cita como exemplo o pagamento de gratificações aos diretores e gerentes do escritório que em um ano chegou ao valor global de R$ 500 mil. Segundo ele, a falta de atas de reuniões e balanços contábeis publicados impede a CPI de apurar se esta é uma prática comum e de quanto são os valores pagos aos dirigentes da entidade e das associações integradas a ela. “Veja, houve a distribuição de uma gratificação desse porte mesmo estando o Ecad em uma situação deficitária. A ata [que cita o valor da gratificação] não deixa claro quem foram os contemplados nem quanto foi pago a cada um”, declarou Randolfe.
Além da falta de informações sobre salários e gratificações pagas aos dirigentes do Ecad, o senador também se recente da falta de acesso a documentos, atas de reuniões e balanços contábeis que esclareçam como ocorrem os processos de tomada de decisão na entidade. Segundo ele, não está claro, por exemplo, como são definidos os preços cobrados por músicas tocadas em festas e apresentações. Na opinião de Randolfe, apesar de ser uma entidade privada, o Ecad deve fornecer esse tipo de informação porque gerencia um direito público, que é cobrado de todo cidadão. “Parece-me que seja inevitável pedir a quebra de sigilos fiscais e bancários para que consigamos ter acesso aos dados que eles nos sonegam”, disse o senador.
Segundo ele, nos últimos dez anos, apenas 30 atas de reuniões mensais e assembleias dos associados foram publicadas. Balanços contábeis só foram divulgados a partir de 2004 e não há informações claras sobre como são distribuídos os R$ 430 milhões estimados de orçamento anual do escritório de arrecadação. A quebra de sigilo bancário esclareceria também o aumento de remessas de dinheiro para o exterior justificadas pelo pagamento de direitos autorais para artistas estrangeiros. O senador estranha o crescimento desses valores uma vez que a participação de cantores e compositores brasileiros aumentou nas rádios nacionais.
A solução para eliminar essas desconfianças, na opinião do senador, seria a criação de um órgão ou agência governamental que fiscalizasse o Ecad, no modelo das agências reguladoras. “Se até ao Judiciário, que estava acima de tudo e de todos, a Constituição impôs uma instância de fiscalização, controle e regulação, que foi o CNJ [Conselho Nacional de Justiça], por que o Ecad não pode se submeter a semelhante controle?”.
Para o Ecad a ideia não é boa. Por meio de sua assessoria de imprensa, o escritório informou que é uma entidade privada e que, portanto, não está sujeito à “ingerência do Estado”. “Os músicos brasileiros têm maturidade política suficiente para criarem e gerirem suas entidades de gestão de direito autoral. Sempre o fizeram sem qualquer ajuda governamental”, diz a nota de esclarecimentos enviada pelo escritório à reportagem da Agência Brasil.
A assessoria também alega que não é obrigada a informar valores de salários e a publicar atas de suas reuniões porque não recebe recursos públicos. Sem informar o seu orçamento anual oficialmente, o escritório de arrecadação declara que os valores cobrados pelos direitos autorais são definidos em assembleias de seus associados e que disponibiliza as atas de suas assembleias dos últimos três anos. Os balanços são publicados, segundo a instituição, no site e em jornais de grande circulação.
O Ecad esclarece ainda que as remessas para artistas estrangeiros não são referentes somente ao que toca nas rádios brasileiras, mas também às músicas usadas por emissoras de TV, inclusive canais pagos, cinemas e sites da internet. Na nota enviada à Agência Brasil, o escritório ressalta ainda que “se a CPI está preocupada com a quantidade de músicas estrangeiras executadas no país deveria se preocupar em perguntar desses usuários porque não executam mais músicas brasileiras em suas programações”.
Na última semana, o Ecad conseguiu no Supremo Tribunal Federal liminar que garante aos seus advogados participarem das reuniões da CPI e acompanharem os depoimentos. Os advogados da entidade passam a ter direito à palavra na CPI, de protocolarem petições que devem ser apreciadas pelos membros da comissão e de acesso a documentos sob sigilo. O mandato de segurança foi concedido pelo ministro Celso de Mello.
Fonte: Agência Brasil