Campina
Verde – Ciganos envolvidos em confronto com a Polícia Militar não correm
risco de morte
Objetos usados pelos autores que foram apreendidos pela Polícia Militar
De acordo com informações da Polícia
Militar, as cinco pessoas envolvidas em confronto com a Polícia Militar neste
domingo que estão internadas para tratamento médico, das quais quatro delas
foram transferidas para o Hospital das Clínicas de Uberlândia, nenhuma corre
risco de morte.
O confronto ocorreu no Bairro Jovina
de Oliveira quando, de acordo com o REDS registrado pela PM, uma viatura com
dois policiais se deslocaram para o local para atender uma ocorrência de perturbação
de sossego provocada por som automotivo. Ao se aproximarem do local os
militares foram recebidos por cerca de 30 pessoas, membros de uma família cigana,
tendo o autor L.M.R, de 32
anos proferindo os seguinte dizeres “ninguém vai prender nada aqui”. No momento
em que um dos militares,
tentou falar com os autores, estes começaram a agredir os militares tendo um
militar efetuado um disparo com arma CBC calibre 12 com munição de borracha com
o objetivo de cessar a ação dos autores.
Porem os autores estavam exaltados e
começaram atirar objetos na viatura e nos militares. Durante as agressões o autor L.M.R conseguiu tomar a arma das
mãos do militar e efetuou um disparo tendo alvejado o militar no abdômen.
Diante de tal fato o outro militar presente efetuou um disparo de Pistola.40 e teve inicio uma ação de
confronto generalizada, sendo efetuado mais 16 disparos da referida arma.
Foi solicitado reforço policial bem como
atendimento médico aos feridos tendo sido socorridos os autores, L.M.R, de 32 anos, A.F.R, de 82 anos, A.M.D,
de 46 anos, A.M.D, 23 anos
e um menor T.S.R, de 13
anos, além dos dois militares que também ficaram feridos durante a ação.
Todos foram encaminhados para o Pronto Atendimento
Médico, sendo assistidos pelo médico de plantão. Os autores, L.M.R, A.M.D,
A.M.D, 23 anos e o menor T.S.R, foram encaminhados para Hospital
das Clínicas da cidade de Uberlândia sob escolta policial.
Após os fatos, o delegado de Policia determinou que
apenas o autor L.M.R, deveria
permanecer sob escolta policial, sendo que os demais apenas assinariam um TCO –
Termo Circunstanciado de Ocorrência.
Em entrevista a este Blog de Notícias e à Rádio Cidade FM, o Comandante da 3ª Companhia, Capitão PM José Luiz da
Costa que se deslocou da cidade de Iturama para acompanhar os
procedimentos policiais, explicou que em decorrência do uso de arma de fogo por parte dos
militares envolvidos e cumprindo o Código de Processo Penal Militar e as legislações
pertinentes, as armas utilizadas pelos militares foram apreendidas, bem como foi
efetuada a Prisão em Flagrante dos militares.
Capitão Costa não soube informar para onde seriam
encaminhados os militares, dizendo apenas que eles iriam permanecer “enquartelados”,
aguardando o andamento do inquérito militar.
Parabéns pela reportagem ....reportagem completa sem nenhuma distorção....o brasil precisa disso de informações corretas dos fatos ...e não de gente tentando incentivar a violência contra a pm que e muito mal vista por alguns ...
ResponderExcluirParabéns pela excelente profissional que vc é ....