sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Alberto Manna recebe título de Cidadão Sul-Mato-Grossense 


Aos 72 anos, o campinaverdense, advogado e produtor rural, ex-auditor e conselheiro substituto aposentado do Tribunal de Contas de MS, ex-superintendente Regional do INCRA/MS, Alberto Leonel de Paula e Manna foi um dos quatro homenageados pela Assembleia Legislativa, no último dia 04 de dezembro, em Campo Grande/MS, recebendo o Título de Cidadão Sul-Mato-Grossense.
A Sessão Solene de outorga de Título de Cidadão Sul-Mato Grossense e Comenda do Mérito Legislativo, foi proposta pela Deputada Dione Hashioka – 2ª Vice-Presidente.
Alberto Leonel de Paula Manna é um dos onze filhos de Alberto Caetano Francisco Manna e Rosa de Paula Manna, nasceu em Campina Verde e é casado com Marta Manna, com quem tem três filhos: Leonardo, Leandro e Mariana e a neta Isabela. Estudou no Seminário do Caraça (MG), Petrópolis (RJ) e em Belo Horizonte, concluindo três cursos superiores: Direito, Filosofia Pura e Letras (Português - Francês).
Possui em seu currículo vários cursos e certificados, e é Auditor aposentado do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul, onde também atuou como Conselheiro Substituto, de 1990 a 1998. 
Alberto Manna foi professor de Português e Francês, em Belo Horizonte (MG); ocupou cargos na Assessoria Jurídica do Grupo Petrominas, de 1969 a 1971, foi Chefe de Gabinete da Prefeitura de Dourados de 1973 a 1977. Neste período, coordenou a visita do Presidente da República, Ernesto Geisel a Dourados para implantação do Programa de Desenvolvimento da Grande Dourados (Prodegran) foi secretário Executivo da Associação Sul-Matogrossense de Municípios (ASSULMAT) de 1978 a 1979, chefe do grupamento fundiário do INCRA, em Marabá, Pará no ano de 1980, e chefe do grupamento fundiário do Getat, Também em Marabá, de 1981 a 1984. 
Antes de Alberto Manna assumir a direção no Estado de Mato Grosso do Sul, o INCRA atuava em Projetos de Colonização na faixa de fronteira com a Bolívia e Paraguai, considerada indispensável à segurança e desenvolvimento nacional.
Em 1985, a convite do governador Wilson Barbosa Martins, assumiu a direção Regional do INCRA em Mato Grosso do Sul. De 1986 a 1990, também exerceu o cargo de Presidente da Comissão Agrária. Em 1987, já no governo Marcelo Miranda, foi designado Delegado Regional do Ministério da Reforma e desenvolvimento Agrário do Estado de Mato Grosso do Sul pelo Ministro Dante de Oliveira. 
Em 1989, Superintendente Regional do Ministério da Agricultura, em 1990, voltou a ser nomeado Superintendente Estadual do INCRA no Mato Grosso do Sul na gestão do ex-governador Marcelo Miranda. 
Alberto Manna também participou da elaboração de diversos trabalhos, palestras, e edição de livros como “A Reforma Agrária em MS”, promoveu a realização de seminários e contribuiu na elaboração do Plano Regional de Reforma Agrária, em 1985, no governo do Presidente José Sarney.
No período de 1985 a 1990, em que esteve à frente do INCRA, essas ações ocorreram de forma mais especifica, em áreas de imóveis rurais declaradas de interesse social para fins de desapropriação, com vistas à efetiva implantação do Plano Nacional de Reforma Agrária, com a estruturação dos projetos de assentamento. 
A organização técnico-administrativa do Incra comportava um efetivo de 286 funcionários, integrada de unidades funcionais em Dourados, Corumbá e Jardim que eram coordenadas pela Direção em Campo Grande responsáveis pela execução das atividades meio e fim.
Eram muitos os conflitos entre os diferentes segmentos, e a pressão das lideranças, sistemática de ambos os lados. 
Partindo do princípio que a participação de toda a sociedade era indispensável ao desenvolvimento do programa de Reforma Agrária no Estado, a atuação da Superintendência Regional do INCRA em MS esteve direcionada dentro de um contexto democrático, participativo e, sobretudo respeitando as opiniões das classes produtoras e dos trabalhadores rurais, procurando sempre a solução dos problemas através do diálogo. Essa foi a marca deixada na gestão de Alberto Manna, fazendo da integração, sua palavra de ordem.
Entre as principais atividades desencadeadas pela Superintendência do INCRA em Mato Grosso do Sul na gestão de Alberto Manna, por meio de ação conjunta com outras instituições há de se destacar: A convocação de toda a sociedade Sul-mato-grossense, Órgãos Federais, Estaduais, Municipais e Entidades de Classe dos produtores, sindicatos, e sem terras para debates e discussões em torno da proposta do Plano Nacional de Reforma Agrária; Realizou o I Encontro sobre Projetos de Assentamento no Estado de Mato Grosso do Sul; Promoveu o treinamento de pessoal, na área de identificação e classificação de solos, em programação conjunta INCRA/EMPAER; Participou junto à Prefeitura Municipal de Campo Grande na elaboração do Projeto "Cinturão Verde", desenvolvido na Capital. 
Celebrou convênios com a EMBRAPA, EMPAER, AGROSUL, TERRASUL, INAMB, Secretaria de Estado de Saúde e Governo do Estado com vistas ao repasse de recursos com a finalidade de viabilizar a assistência técnica, médico-odontológica, aquisição de tratores, extensão rural, obras de infra-estrutura, expedição de carteiras do INAMPS RURAL e aquisição de gêneros alimentícios destinados às famílias acampadas; e aos parceleiros assentados;Contou com a participação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, na difusão da tecnologia agropecuária junto aos assentamentos.
De 1985 a 1990, foram criados 22 projetos de assentamento, além dos projetos mantidos pelo Governo do Estado. Nesse mesmo período, mais de cinco mil famílias foram assentadas, compreendendo uma área de 101.257 hectares, conquistados através de desapropriações ou acordos amigáveis com os proprietários.
Alguns dos projetos existentes tinham vários problemas de infra-estrutura e de baixa fertilidade do solo, com algumas exceções, obrigando os técnicos a promover um redimensionamento dos lotes e mudanças dos trabalhadores para novas áreas agricultáveis, promovendo melhoria das condições de plantio e consequentemente da vida das famílias, que lá permaneceram.
Através destes acordos, Mato Grosso do Sul abriu nova etapa no processo de reforma agrária, o que possibilitou acesso às terras aos trabalhadores rurais. Contudo, seus dirigentes reconheceram que a aspiração dos trabalhadores era bem maior. 
A elaboração dos planos encaminhados ao BNDES, para liberar recursos do Programa Especial de Crédito para Reforma Agrária beneficiou 2.184 famílias em vários projetos de Assentamentos.  
No final de 1989, a safra colhida em apenas 17 dos 25 assentamentos existentes, somavam 68.145 toneladas de produtos como arroz, algodão, feijão, milho, mandioca e soja.
Ao finalizar este período na Superintendência de Mato Grosso do Sul, Alberto Manna considerou que a semente da integração, com a integração de todos os envolvidos diretamente no Programa, e da sociedade apresentaram um resultado bastante positivo, com assentamento de Cinco Mil famílias, conquistando mais de 111 mil hectares.
Ao deixar a superintendência do Incra, em 1990, Alberto Manna aguardava ainda, a conclusão dos processos de aquisição de outras 11 áreas, totalizando 22 mil hectares, suficientes para assentar mais de 700 famílias.
Após receber o título, Alberto Manna comentou: "Fico envaidecido em receber o título, acredito que é um reconhecimento do trabalho. Eu posso destacar que à frente do Incra/MS fizemos um assentamento, hoje município Novo Horizonte do Sul, que se tornou referência para o Brasil. Fico muito feliz com a homenagem", comentou.
"Nós temos orgulho em poder homenagear esses profissionais que, cada um a sua maneira e com seu trabalho, ajudaram a desenvolver Mato Grosso do Sul. Eu fico envaidecida em poder homenagear essas pessoas por meio da Assembleia Legislativa e valorizar o trabalho que elas fizeram para o Estado", explicou a deputada estadual Dione Hashioka autora da proposta, e 2ª vice-presidente da Casa de Leis.
Ao discursar Alberto Manna revelou que enfrenta mais uma luta entre tantas batalhas já conquistadas ao longo de seus quase 72 anos de vida, o LINFOMA. Mas tenham certeza, com a ajuda de Deus, dos médicos, de minha família e de minha inabalável energia positiva, vou vencer mais esse desafio, mesmo que seja obrigado a mostrar essa careca simpática, disse.
Ao finalizar Alberto Manna fez um agradecimento especial a sua Família: a esposa Marta com quem convive há 40 anos, e aos filhos Leonardo, Leandro e Mariana, a neta Isabela. Ele também agradeceu aos três irmãos presentes à solenidade, Zé, Letícia e Maria de Lourdes representando os sete outros que não puderam comparecer na solenidade.
Ele também agradeceu aos demais parentes, ex-colegas da Prefeitura de Dourados, do Incra, do Tribunal de Contas, da OAB, do Sindicato Rural de Caarapó, do Rotary Club Campo Grande Universidade e a todos os amigos que compareceram, entre eles o diretor executivo da Agraer, Alexandre Tranim que foi um grande parceiro à época do Incra, através da Empaer.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Campina Verde - Prefeito não atende e sequer responde requerimentos dos vereadores 

Cansados de esperar respostas dos requerimentos enviados ao Poder Executivo, os vereadores Mário Machaim Franco, João Batista Barbosa, João Silva Filho e Olívia Maria Nahass Franco de Sousa reiterou requerimento ao Presidente do Legislativo solicitando o envio de cópia ao Ministério Público já que estão sendo impedidos de exercer suas funções, dentre elas, de acompanhar os atos da administração municipal, principalmente no que se refere ao cumprimento da lei e da boa aplicação e gestão do dinheiro público.
A violação aos princípios administrativos vem ocorrendo desde o início da primeira administração do atual prefeito que nunca responde nenhum requerimento dos vereadores, bem como não atende as solicitações encaminhadas, especialmente no que se refere à solicitação de documentos, para que os mesmos possam exercer o seu papel, já que são eleitos pelo povo, dentre outras atribuições, discutir as questões locais e fiscalizar os atos do Executivo Municipal.
É sabido por todos que os vereadores devem trabalhar em função da melhoria da qualidade de vida da população, elaborando leis, recebendo o povo, atendendo às reivindicações, desempenhando a função de mediador entre os habitantes e o prefeito, porém estão sendo impossibilitados de exercer este papel, justamente porque não recebem nenhuma resposta do executivo em seus requerimentos, onde solicitam cópias de documentos públicos ou sequer recebem respostas dos pedidos de informações para que possam acompanhar e fiscalizar as ações, principalmente obras das quais a população questiona, reclama ou cobra do vereador.   
Um dos exemplos são as obras de pavimentação das Ruas 42 e 44, do Bairro Medalha Milagrosa, onde está localizada a Praça da Matriz e da Avenida 17 de dezembro, obras estas que estão sendo questionadas pela população, inclusive em redes sociais, onde as pessoas em sua maioria absoluta, não acompanham as reuniões ordinárias da Câmara Municipal e por isso ignoram a quantidade de requerimentos, indicações e solicitações que são encaminhadas ao executivo, não somente pelos vereadores citados acima, mas pela maioria deles, porém sem nenhum retorno, neste caso específico das obras citadas já somam três requerimentos enviados.
Por esta razão os vereadores recorreram ao Presidente do Legislativo mais uma vez, já que dentre outras funções cabe ao Presidente que é a mais alta autoridade do Legislativo, solicitar ao Prefeito as informações pretendidas pelo Plenário, representar a Câmara junto ao Prefeito, praticar os atos essenciais de intercomunicação com o Executivo, dentre inúmeras outras funções exclusivas, bem como recorrer, como solicitado pelos vereadores desta vez também ao Ministério Público.
Estamos assistindo vários questionamentos da população, muitas delas por pessoas que possuem conhecimento do que ocorre nesta administração, mas preferem atacar os vereadores que estão impossibilitados de exercer a sua função justamente por má vontade do poder executivo, o qual prefere um legislativo inerte, desinformado e impossibilitado de trabalhar.
É indevida e atentatória à Lei e ao Regime Democrático a decisão do Prefeito Municipal de Campina Verde, de não atender plenamente as informações e, principalmente, não encaminhar as cópias e relações de documentos públicos solicitados pelo Poder Legislativo, que objetivem conferir se a atividade administrativa está sendo bem ou mal conduzida, sobretudo, quando os vereadores o fazem atendendo a solicitação da população que questiona inúmeras ingerências administrativas em praticamente todos os setores da administração.


segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Campina Verde - Diretoria do Sindicato Rural realizou Assembléia Geral 




O Sindicato Rural de Campina Verde realizou no último sábado (06/12), no auditório do Anfiteatro, uma assembléia geral com a presença de associados, lideranças do setor e convidados.



Durante a Assembléia Geral a secretária executiva do Sindicato, Lilia O. Nunes fez a apresentação da prestação de contas  do primeiro ano de gestão da atual diretoria que encerra o ano com um balanço positivo, sendo a atual diretoria composta pelos membros: Presidente: Wagner Borges Faria; 1º vice-presidente: Aluízio de Freitas Rezende; 2º vice-presidente: Marcos César Brunozzi; secretário: Cleone Inácio França; tesoureiro: Uander Felisbino Leonel. Conselho Fiscal Titular: Mário Machaim Franco, Ilson Chagas Vieira Filho, Hugo Cássio de Faria Silveira. Conselho Fiscal Suplente: Luiz Carlos Pereira, Genebaldo Nahass Franco, Braz Rodrigues Pereira. Delegado Titular: Ricardo Teixeira Rosa; Delegado Suplente: Gaudêncio Faria de Almeida.
Após a realização da prestação de contas, a secretária apresentou ainda a relação de todos os patrocinadores/colaboradores para o almoço de confraternização que foi servido posteriormente, bem como dos brindes do sorteio, agradecendo nominalmente a todos pela parceria com o Sindicato Rural. 
O presidente do Sindicato Rural Wagner Borges de Faria finalizou a assembléia, agradecendo a presença de todos, salientando a presença do deputado federal Zé Silva, o qual tem sido parceiro da atual diretoria, lembrando também o apoio do deputado estadual Zé Maia e especialmente o apoio que tem recebido dos associados, representantes de diversas entidades e população do município em geral, reafirmando que todos os membros da diretoria estão empenhados em seguir em frente com uma administração séria e dedicada ao produtor rural.
Confira no áudio abaixo os agradecimentos do Presidente do Sindicato Rural, Wagner Borges Faria e no álbum abaixo todas as fotos da assembléia e da confraternização:  


domingo, 7 de dezembro de 2014

ESPECIAL/ANIVERSÁRIO/OLÍVIA NAHASS
Aniversariante deste domingo (07/12), a advogada e vereadora Olívia Nahass que recebe os cumprimentos especiais desta coluna com votos de muitas felicidades e sucesso.
Para comemorar a data festiva, a aniversariante recebeu em sua residência familiares e amigos que marcaram presença para comemorar esta data tão especial, dentre eles, membros da Loja Maçônica.
Durante a comemoração a aniversariante recebeu o carinho especial de seus pais, Samira Nahass e Genebaldo Gouveia Franco e muitos abraços dos seus irmãos e demais familiares que assim como seus convidados lhe desejam incontáveis alegrias e votos de muitas felicidades.














segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Campina Verde - Vereadora Olívia Nahass faz pronunciamento na Câmara Municipal
Durante reunião ordinária ocorrida na Câmara Municipal, na ultima terça-feira (25/11) a vereadora Olívia Nahass fez um pronunciamento solicitando à Mesa Diretora o cumprimento do Regimento Interno do Legislativo em relação ao prazo regimental para convocação de reuniões extraordinárias, além de requerimento verbal solicitando cópia de contratos referentes à aquisição de materiais elétricos para iluminação do Estádio Municipal "Afonso Celso Faria".
Confira no áudio abaixo o pronunciamento da vereadora:

Governo Federal atrasa repasse de verba e 32 obras são paralisadas em MG
Acusação é feita pela secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena

Faltando exatamente um mês para a troca de comando no governo de Minas, a secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, acusa o governo federal de atrasar repasses ao estado, que somam R$ 1,7 bilhão. O atraso nos compromissos firmados levou o governo mineiro a paralisar 32 trechos de obras em estradas e pontes. “Estava tudo no orçamento. Trabalhamos com planejamento e as obras foram feitas obedecendo ao ritmo do contrato. Sem o dinheiro, as obras precisaram parar. Isso gera problema para as empresas e para os empregados das empresas”, afirma a secretária, um dos principais nomes da administração do grupo político liderado pelos ex-governadores tucanos Aécio Neves e Antonio Anastasia.
A maior parte do dinheiro não repassado ao estado é de uma operação de crédito do governo com o Banco do Brasil: R$ 1,079 bilhão. O dinheiro, segundo a secretária, deveria ter sido liberado em agosto. Em reuniões entre as duas partes, havia sido acertado que o valor chegaria aos cofres do governo mineiro após a eleição, o que não ocorreu. A secretária afirma ter e-mails trocados entre as duas partes que confirmam o acerto. “O governo federal tem um déficit gigantesco e, para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, ela (a presidente Dilma Rousseff) está segurando os repasses dos estados”, acusa Renata Vilhena. 
O Banco do Brasil informou, via assessoria de imprensa, que não vai se manifestar sobre a queixa do governo mineiro. Entre as obras paralisadas, estão a pavimentação do asfalto em Conceição das Alagoas, no Triângulo Mineiro; do trecho entre Nazareno e Mercês da Água Limpa, no Campo das Vertentes; e da construção de uma ponte sobre o Rio do Peixe, em Taquaraçu de Minas, na Região Central. Em nota, o governo mineiro informou que as obras “continuam a ser prioridade para o governo do estado e deverão ser finalizadas tão logo se dê a conclusão do processo de operação de crédito”. 
Renata Vilhena reclama também do não recebimento do auxílio financeiro deste ano, um valor de R$ 317 milhões, e do atraso da parcela mensal da Lei Kandir. “Isso foi objeto de uma reunião grande, com mais de 50 secretários de estado, em outubro. O governo federal suspendeu todos os repasses e está esquecendo que existem compromissos dos estados”, ataca novamente a secretária.
A Lei Kandir dispensou do pagamento de ICMS as operações que destinem mercadorias para o exterior. Com isso, estados e municípios perderam parcela da arrecadação de seus impostos. Essa lei disciplina o ressarcimento por parte da União até que outra lei estabeleça um mecanismo definitivo. A lei também define regras para a cobrança do ICMS no comércio entre os estados. O auxílio financeiro também faz parte do pacote de compensações. 
“A situação está ficando cada vez mais dramática para os estados. São receitas que a União arrecadou e não repassou”, avalia a secretária. O Tesouro Nacional, ligado ao Ministério da Fazenda, afirmou via assessoria de imprensa que não há atrasos de repasse aos estados e que o dinheiro da Lei Kandir foi pago. “Quanto ao auxílio financeiro de 2014, o Tesouro Nacional informa que a parcela prevista pela legislação foi paga na data de 17 de janeiro de 2014. Não há qualquer outro repasse de auxílio financeiro previsto pela legislação em curso”, informa nota do Tesouro Nacional. 
Outra reclamação da secretária é que o governo mineiro teve uma perda de receita de R$ 333 milhões com a Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide) por causa da renúncia fiscal do governo federal. “Os estados não recebem mais, mas são obrigados a manter as estradas. O governo mineiro gasta por ano R$ 1 bilhão com a manutenção de rodovias”, aponta Renata Vilhena.
Debates - Durante a campanha eleitoral protagonizada pela presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) e pelo ex-governador de Minas Gerais, o senador Aécio Neves (PSDB), o cabo de guerra entre o governo mineiro e a União foi tema constante de debates. Atrasos em obras como a do metrô, em Belo Horizonte, e a duplicação da BR-381 eram atribuídos sempre ao adversário, ora por Dilma, ora por Aécio. Antes da campanha eleitoral, Renata Vilhena chegou, inclusive, a ser cogitada para disputar o governo mineiro pelos tucanos, mas foi preterida por Pimenta da Veiga (PSDB), que foi derrotado pelo petista Fernando Pimentel.
Fonte: EM

domingo, 30 de novembro de 2014

Água brota da nascente histórica do Rio São Francisco após chuvas
Seca da principal nascente em MG foi descoberta em incêndio há 2 meses.
Diretor do Parque da Serra da Canastra diz que chuva foi suficiente.


Registro de quando a principal nascente do Rio São
Francisco secou
Após dois meses seca, a nascente histórica do Rio São Francisco brotou novamente. Segundo o diretor do Parque Nacional da Serra da Canastra, Luiz Arthur Castanheira, o fato foi oficializado no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) nesta sexta-feira (28), mas ainda não se sabe o dia exato em que ocorreu o fenômeno. Até o momento foram registrados mais de 370 milímetros de chuvas na região. “O volume foi o suficiente para alimentar o lençol freático e brotar de novo a água da nascente”, afirmou o diretor do parque.

Segundo o chefe substituto do local, Vicente Faria, a natureza tem se recomposto com o período de chuvas que teve início recentemente na região. As plantas, as flores e o mato verde a perder de vista no chapadão da Canastra indicam uma nova fase. E quem viu de perto a nascente chamada de "histórica" seca e tomada por fuligem agora comemora o ressurgimento. “Sim, estamos muito felizes. Faltou chuva, mas ela veio”, destacou o brigadista Paulo Moisés da Silva, que foi quem descobriu a nascente seca, em setembro deste ano.
Ainda conforme Castanheira, técnicos foram enviados ao local durante a semana passada para constatar o ressurgimento da nascente já que outros "olhos d'água" pequenos que também estavam secos voltaram a brotar água. "Foi então que confirmamos. Já sabíamos que isso iria ocorrer, era questão de chuva e tem chovido de fato dias seguidos na região", comentou.
Contudo, o registro da principal nascente do Rio São Francisco cheia novamente ainda não pode ser feito pela imprensa e visitantes, pois a intensidade das chuvas tem sido significativa e provocou deslizamentos na estrada que dá acesso a uma das portarias do parque e que leva até a nascente. Por isso está interditada e não é possível chegar até o local. "Tentei subir de jipe hoje pela manhã para poder fazer fotos, mas é completamente impossível. Há placas indicando a interdição e elas devem permanecer até que seja possível chegar até o parque", disse o secretário de Meio Ambiente André Picardi.
A seca da nascente - Foi durante um incêndio em setembro,quando os brigadistas do parque tentavam impedir que o fogo atingisse a nascente do rio, que Paulo Moisés da Silva sentiu que o trabalho foi em vão. "Desci 500 metros com a bomba nas costas para colocá-la na nascente e quando cheguei vi o que de fato ninguém esperava. Foi a pior surpresa daquele dia. A nascente estava seca", lembrou.
Na ocasião, a seca foi tratada como a pior já vista em todos os tempos. “Não há registros históricos de seca dessa nascente. Essa estiagem simbolizou uma mudança climática rigorosa e serviu de alerta para toda humanidade", afirmou o diretor do parque.
Ambientalistas fizeram visita oficial à nascente quando ela secou (Foto: Anna Lúcia Silva/G1)
O São Francisco tem mais de 2.700 km e corta sete estados brasileiros - Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Goiás e Distrito Federal - o que dá a ele o título de maior rio totalmente brasileiro, com uma bacia hidrográfica que abrange 504 municípios.
Na Serra da Canastra ele percorre 14 quilômetros até cair na cachoeira Casca Danta, onde inicia a jornada para o Sul e em seguida muda o curso para o Nordeste do Brasil.
Impactos no turismo - Após as queimadas constantes e a divulgação de que a nascente do Rio São Francisco havia secado houve queda no turismo na região e, de acordo com a Associação de Turismo da Serra da Canastra (Atusca), a baixa no número de visitantes chegou a 60%. Há sete meses, quase toda a vegetação tinha sido consumida pela estiagem, mas nas últimas semanas o cenário tem sido outro e o o turismo que havia sido comprometido agora está em ritmo normal, segundo a diretora da associação Daniela Labônia.
Serra da Canastra mudou de cenário após chuvas na região (Foto: Daniela Labônia/Divulgação)Fonte: G1 Centro-Oeste de Minas

Câmara Municipal realiza cerimônia de entronização da imagem de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa

CAMPINA VERDE – Na ultima terça-feira, dia 25, aconteceu na Câmara Municipal de Campina Verde a cerimônia de entronização da imagem de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa.
Antes de iniciar a reunião ordinária, o vereador Marcos Roberto, presidente do Legislativo informou a todos que seria promovida a cerimônia de entronização da imagem de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa ao recinto da câmara, convidando para compor a mesa principal o pároco da comarca, Padre João Donizete Dombroski que marcou presença na Câmara Municipal para participar da cerimônia. 
Ao dar início a cerimônia a vereadora Olívia Nahass lembrou que a entronização da imagem da Medalha Milagrosa naquele recinto, que ocorre todos os anos neste período, foi uma iniciativa da ex-vereadora Rúbia Caetano enquanto vereadora, salientando a importância do ato naquela Casa de Leis bem como sobre o seu significado.  
Após a condução da imagem pelos vereadores, João Silva e Janete Martins, o pároco  Padre João Donizete Dombroski proferiu uma benção e falou sobre a importância dos trabalhos do legislativo para a comunidade.