quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Dia do Servidor Público marcado por protestos em todo País 
Aconteceram nesta quarta-feira (29/10), um dia após o Dia do Servidor Público, manifestações de servidores dos judiciários em todo País.
Na 1ª Instância do Poder Judiciário de Minas Gerais, sob o comando do sindicato SERJUSMIG, os protestos aconteceram entre 12h e 15h, em todas as comarcas do Estado. O objetivo foi chamar a atenção da população e também dos dirigentes dos tribunais para a importância do servidor no funcionamento da máquina judiciária e na qualidade da prestação dos serviços jurisdicionais.
A manifestação dos servidores na comarca de Campina Verde aconteceu das 12h as 15h, em frente ao Fórum Fradique Correa da Silva.
Decidida pela Federação Nacional dos Servidores da Justiça nos Estados – FENAJUD, as manifestações querem deixar clara a insatisfação dos servidores com a falta de valorização da categoria.
Para o SERJUSMIG, os servidores não tem o que comemorar, pois convive com o ônus da lentidão da justiça, fruto do excesso de processos, do reduzido quadro de pessoal, da situação de vários funcionários concursados que há anos trabalham a título precário e que agora estão sendo dispensados, da infraestrutura deficiente, das condições de trabalho indignas, dos salários e carreiras estagnados, do altíssimo índice de adoecimento, dentre outros problemas.
A insatisfação generalizada deriva de tentativas frustradas de negociação em favor da categoria, sempre prejudicadas pela alegação de falta de orçamento.

Na pauta de reivindicações:
* Condições dignas de trabalho (espaço físico saudável, digno e adequado; equipamentos em bom estado de funcionamento e quadro de pessoal compatível com a demanda processual).
* Combate aos fatores que provocam altos índices de adoecimento dos servidores.
* Por um Estatuto único, que garanta igualdade de deveres e direitos aos servidores dos judiciários estaduais do País.
* Posse dos aprovados no concurso público vigente, contratados a titulo precário.
* Política salarial permanente, que garanta manutenção do poder aquisitivo dos salários e retire a categoria da 22ª posição no ranking de salários pagos pelos judiciários de outros Estados.
* Mudanças no plano de carreiras que garantam efetivamente a valorização dos servidores.
* Contra a aprovação da PEC 63, que retorna com os adicionais por tempo de serviço da magistratura e, caso aprovada, promoverá forte impacto no orçamento dos tribunais de justiça do País, inviabilizando investimentos na melhoria das condições de trabalho e, por consequência, da qualidade da prestação jurisdicional e contra o auxilio moradia de R$4.373,73, que representa valor superior aos salários de milhares de servidores do TJMG. 

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