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Campinaverdense Érica Montero exibirá seu livro no Cultura em Movimento na cidade de Uberlândia

“Conheça-me Primeiro, Só Depois Pronuncie Meu Nome! – vol.I” - é a primeira obra literária da escritora, locutora e apresentadora Érica Montero. O livro que está com edições esgotadas, será o tema de um bate papo da autora com seus leitores, no Cultura em Movimento, no próximo sábado, dia 26 de Julho. A obra aborda “as realidades cotidianas humanas” e tudo que se relaciona ao comportamento humano, a partir da análise da própria escritora, que dispensa leituras de filósofos ou poetas para não “pegar-lhes” a influência. “Quanto ao título, desejei para minha linha de pensamento o não julgar sem conhecer e, mesmo conhecendo, permanecer não julgando, posto que nada sabemos, apenas supomos. São observações filosóficas com tons poéticos, que interpretam a vida e os comportamentos humanos, de maneira a resgatar os bons valores, um melhor entendimento e os princípios de amor e respeito”, destaca a autora.

O título faz parte de uma coletânea de dez volumes que, segundo Érica, será relançado este ano devido ao esgotamento das vendas e aos tantos leitores na lista de espera.

Sobre a autora:

Érica Montero é nascida em Campina Verde-MG, filha da advogada desta cidade, Emiliana Aparecida Urzêdo e conta que começou a estudar o comportamento humano, precocemente, aos 10 anos de idade, assim que avistou em uma enciclopédia, a obra “O Pensador”, de Rodin.

Ela conta que gostava de ler sobre temas incomuns para crianças, como dicionários, livros de Direito de sua mãe, enciclopédias e jornais. O tempo passou e ela direcionou aqueles aprendizados para algo mais real que é escrever livros. “Mesmo já tendo escrito o volume I, aos 22 anos de idade, sob outro título, programei lançar meu primeiro livro aos 33 anos, a suposta idade da maior dor de Cristo, pois, em uma espécie de simbologia, quis estender os estudos autodidatas sobre o sofrimento humano até esta idade, que é também uma fase compreendida como de boa maturidade. Eu queria enxugar meu aprender e ter o saber dos velhos num corpo de mulher ainda jovem. Não quis fama, dinheiro ou poder, antes de lançar minha obra, justamente para que nada disso me corrompesse. Minha vida foi de renúncias, pois melhor se compreende e se absorve um tema quando o sentimos na própria pele e não por teorias alheias!”, expressa a autora.

A observação 121, escrita por ela aos 19 anos de idade, revela o quanto desejou aprender para ensinar:

“Quando você pensar em parar no tempo,

Pense que se tiver resumido seu aprendizado básico

E o tempo para aprendê-lo, terá enxugado seu aprender,

E, com o chegar dos próximos minutos,

Terá como saber tudo a seu tempo

Ou terá tempo, se tiver vontade,

De aprender muito mais do que o ‘tudo’

Que seria, até aí, suposto.”

Érica Montero comentou que uma de suas mais difíceis análises foi quando, no ano de 1992, viajou para o Rio de Janeiro e se vestiu como mendiga para sentir essa situação na pele e poder entender verdadeiramente o sofrimento de quem vive em condições tão adversas. Tudo isso, para ter uma base real nas suas argumentações literárias. “Lancei meu livro no dia 17 de dezembro de 2005 e 9 meses depois fui indicada à Academia Leonística Mineira e Brasiliense de Letras, tomando posse como membro no dia 2 de dezembro de 2006. Tenho a honra de ocupar a cadeira XXXIX, tendo como minha patrona, Cecília Meireles”, destaca Érica.

A escritora recebeu em 2006 uma homenagem de “Escritora Destaque”, concedida pelo Clube Soroptimista Internacional Uberlândia e uma homenagem como Artista Destaque Ausente, por sua cidade natal.

“Iniciativas como a do Cultura em Movimento são essenciais. Fomentar a cultura é basicamente o que dá um floreado à vida humana e são projetos como este que fazem a educação se expandir”, finaliza.

Cultura em Movimento:

O projeto Cultura em Movimento é patrocinado pelo Tribanco, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Uberlândia e a Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de Uberlândia, e promoverá gratuitamente no dia 26 de julho, no Parque do Sabiá, atividades que contextualizam arte e o conhecimento, tudo numa atmosfera lúdica, interessante e estimulante.

Fonte: Cultura em Movimento