Destroços de avião que caiu na cidade de Prata é levado para
a PF de Uberlândia
Os destroços do avião que sofreu uma queda no final de semana, próximo
à cidade de Prata, foram levados para a delegacia da Polícia Federal (PF) de
Uberlândia na manhã desta terça-feira (3). Informações iniciais davam conta de
que a carga de drogas encontrada na aeronave seria de 200 quilos de pasta base
de cocaína. Depois de pesagem, foi apurado o peso real da carga: 250 quilos.
A proprietária do monomotor, cujas iniciais
do nome são L.M.F., já foi identificada pela Polícia Federal e mora em São
Paulo. O delegado Flávio Albergaria disse que ela não tem passagens pela
polícia e ainda será interrogada. “Ela pode até ser um ‘laranja’ nesta
história”, disse. Os dois suspeitos que estavam na aeronave morreram no local.
Suspeita – Ainda de acordo com o delegado, a
suspeita é de que a droga seria distribuída na região, uma vez que o monomotor
sobrevoava essa área.
Já uma fonte na polícia disse que a droga era
destinada a uma espécie de “consórcio de traficantes que se juntaram para
adquirir a pasta-base e assim ter mais segurança no transporte e economizar no
frete”.
No avião, além da droga, foram apreendidos um
fuzil semi-automático de fabricação americana calibre 5.56 com um carregador e
um carregador de pistola 9mm, arma que não foi encontrada.
O capitão da Polícia Militar Vanderlan Alves
Gomes, em entrevista ao Jornalista Carlos Paiva (Jornal da Manhã), contou que no
domingo a polícia recebeu informações de que um avião caíra na fazenda
Relíquia, a 10 km do Prata. Quando a Polícia Militar chegou ao local,
determinou que a região fosse isolada e comunicou à Polícia Federal e à
Aeronáutica. Até determinado momento vislumbrou alguns tabletes de pasta-base
de cocaína e apenas um morto. Com a chegada dos peritos da Polícia Federal, foi
encontrada o restante da droga e um passageiro também morto. Gilson Diego
Godoy, de 35 anos, teria sido esmagado pelos pacotes de pasta-base de cocaína,
que pesam em média de 35 a 40
quilos cada um.
O jornalista conversou ainda com o coronel da
Aeronáutica e chefe do Centro de Prevenção e Acidentes Aéreos. Ele disse que o
piloto da aeronave, Hércules Alex Sandro da Silva, 31 anos, estava apto a
pilotar. Não se sabe se outro ocupante, Gilson Diego Godoy, era uma espécie de co-piloto
ou simplesmente passageiro. Não havia com ele nenhum documento que lhe daria a
licença para pilotar.
Informou ainda que o avião Cessna, modelo
Centurion II, de cor branca, de prefixo PR-SMH, estava habilitado a voar. O
coronel não quis falar sobre a questão das drogas: “Eu estou aqui para apurar
as causas do acidente e não o que era transportado. As drogas são um caso para
a Polícia Federal, que já está atuando. O avião, mesmo não tendo seu prefixo
inicial PT (iniciais que indicam ser do Brasil), e sim PR, é uma aeronave com
plena autorização do governo brasileiro. Portanto, estava legal”.
O laudo com as prováveis causas não tem data
para ser concluído. Já a Polícia Federal, encarregada de investigar a origem e
o destino da droga, pouco ou nada pôde falar. Conforme o delegado da Polícia
Federal de Uberlândia, Flávio Albergaria, que preside as investigações,
fazendas daquela região são usadas para pouso clandestino. Os aviões costumam
pousar nas pistas e depois a droga é transferida para carros. “Acreditamos que
a droga tenha vindo do Exterior, possivelmente da Bolívia, e posteriormente
iria ser distribuída em toda região Triângulo Mineiro”, disse.
Com
informações:
Ronaldo Pedroso - Portal UIPI
Ronaldo Pedroso - Portal UIPI
Jornalista Carlos Paiva –
Jornal da Manhã
Ocupantes
do Avião foram identificados
Hércules Alex Sandro da Silva
Gilson Diego Godoy
Hércules Alex Sandro da Silva e Gilson Diego Godoy, ambos
moravam em cidades do interior de São Paulo
Informações – Através de
minuciosa pesquisa realizada pelo Blog de Notícias Campina Verde,
tivemos informações de que o Comandante Hércules
Alex Sandro da Silva, 31 anos, era piloto experiente e contabilizava aproximadamente 1.800 horas de vôo. Ele já foi preso duas vezes por receptação, em 2003 e 2007, em
Araraquara e Americana, respectivamente. Morava em Santa Bárbara do Oeste/SP.
Já Gilson Diego Godoy, 35 anos, fazia aulas de vôo, morava em Americana/SP e não tinha passagens pela polícia.
De acordo com um profissional da área de aviação, a aeronave que caiu com a droga possivelmente tenha tido “pane seca” expressão usada por profissionais da aviação para denominar a falta de combustível. “Por não ter havido explosão e pelo fato dela estar com as hélices em posição de paradas, é pane seca na certa”, informou, dizendo ainda que este tipo de aeronave decola com até 750 kg de bagagem e é apta a pousar em pistas de 400 metros, além de autonomia para voar por até 9 horas. “Um ótimo avião e muito usado no Garimpo por ser um verdadeiro "trator aéreo"”, disse o profissional.
Já Gilson Diego Godoy, 35 anos, fazia aulas de vôo, morava em Americana/SP e não tinha passagens pela polícia.
De acordo com um profissional da área de aviação, a aeronave que caiu com a droga possivelmente tenha tido “pane seca” expressão usada por profissionais da aviação para denominar a falta de combustível. “Por não ter havido explosão e pelo fato dela estar com as hélices em posição de paradas, é pane seca na certa”, informou, dizendo ainda que este tipo de aeronave decola com até 750 kg de bagagem e é apta a pousar em pistas de 400 metros, além de autonomia para voar por até 9 horas. “Um ótimo avião e muito usado no Garimpo por ser um verdadeiro "trator aéreo"”, disse o profissional.
Na foto registrada no dia 27/06, o piloto Hércules Alex Sandro da Silva posa ao lado da aeronave que caiu próximo a cidade de Prata.
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